Cícero Ferro ataca segurança pública

Vanessa Alencar/Alagoas24Horas/ArquivoMesmo foragido, Cícero Ferro recebeu verba de gabinete

Mesmo foragido, Cícero Ferro recebeu verba de gabinete

O deputado Cícero Ferro (PMN) voltou a pedir, durante a sessão ordinária desta terça-feira, 9, da Assembleia Legislativa, um maior empenho por parte da cúpula da Secretaria de Defesa Social (SDS) para localizar e prender os responsáveis pelo atentado que sofreu em 31 de janeiro de 2004, no município de Minador do Negrão, na região do sertão alagoano. Para o deputado, “o trabalho da área de segurança pública em Alagoas tem deixando a desejar”.

Segundo Ferro, por várias vezes ele manteve contato com os principais dirigentes da área de segurança para passar informações sobre o local em que os envolvidos no atentado – José Nilton Cardoso Ferro; Wagner Macedo Cardoso Ferro; Waldex Macedo Cardoso Ferro e Wanderley Macedo Cardoso Ferro – se encontram, “mas mesmo assim nada foi feito”. “Parece que o serviço de inteligência só funciona quando é para mostrar na TV pessoas que não têm nada a ver com determinados crimes”, afirmou Ferro em seu pronunciamento.

Os envolvidos no atentando – que deixou ferido ainda o motorista José Maria Ferro – são primos do deputado e possuíam na época uma rixa política. Cícero Ferro acusou ainda seus primos de estarem envolvidos em vários outros crimes nos estados do Maranhão, Tocantins e Pernambuco. “Mesmo assim, eles vivem entrando na Justiça com pedido de habeas corpus e trafegam livremente em Alagoas, sem que sejam tomadas medidas por parte da Secretaria de Defesa Social para efetuar a prisão deles”, complementou o deputado.

Ainda em sua fala na tribuna, Cícero Ferro fez duras críticas ao procurador de Justiça, Luiz Barbosa Carnaúba, que encaminhou parecer favorável a concessão de habeas corpus preventivo a José Nilton e seus familiares. “Fica difícil entender como o doutor Luiz Carnaúba concede habeas corpus a um grupo de criminosos e assassinos”, disse Ferro, que discursou de posse de um documento contendo o pedido feito pelos advogados de José Nilton.

Fonte: Ascom/ALE

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