Solange Jurema faz história na luta pelos direitos da mulher

DivulgaçãoNilcéia Freire e Solange Jurema durante a solenidade no Rio

Nilcéia Freire e Solange Jurema durante a solenidade no Rio

Uma cápsula do tempo com um relatório sobre a situação atual da mulher no Brasil foi fechada para ser aberta daqui a 50 anos. O documento, que foi assinado pela Secretária de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social, Solange Jurema e por outras três ativistas do movimento feminista, foi lacrado na cápsula pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire.

As assinaturas ocorreram durante o evento de comemoração centenário do Dia Internacional da Mulher, na Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro. Além da alagoana, testemunharam o relatório Jaqueline Pitanguy, Rose Marie Muraro e Mãe Beata de Iemanjá. Esta cápsula do tempo servirá como um documento histórico para que as pessoas, no futuro, possam conhecer a situação atual da mulher no Brasil e podendo comparar se houve avanços na igualdade de gênero no País.

Ela ficará sob a guarda do Arquivo Nacional e será exposta, no futuro Memorial da Mulher Brasileira, que deverá funcionar como um museu interativo com os registros da participação das mulheres em episódios da história do País. O evento teve como lema “Mais autonomia, mais cidadania e menos violência para as mulheres brasileiras", tendo como objetivo mostrar que quanto mais autonomia e mais cidadania as mulheres conquistam, mais fácil é a ruptura do ciclo de violência que acontece por meio do pleno acesso das mulheres aos seus direitos.

Jurema, que em 1987 presidiu a Associação Brasileira das Mulheres de Carreira Jurídica, ano que marcou o despertar para a luta em defesa dos direitos da mulher é advogada, Procuradora aposentada do Estado, tem especialização em direito constitucional, em mediação e arbitragem, além do curso de Gerência Social em Washington/Estados Unidos. De 1999 a 2002, foi presidenta do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher. Sendo nesse período presidenta pró-tempore da Reunião Especializada da Mulher do Grupo Mercado Comum, Mercosul (REM).

Em 2003, foi chamada pelo então presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, para ser a primeira Ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Para ela esse foi um grande reconhecimento, para que, todos possam entender de que a questão de gênero e a construção de um mundo novo, compartilhado, democrático e igualitário, não é mais uma utopia só das mulheres.

Essa participação marca a história de Alagoas e do Brasil. E foi com emoção que Solange Jurema destacou a sua gratidão pelo reconhecimento de toda sua luta.

Fonte: Ascom/Seades

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