O valor dos produtos da cesta básica verificado no mês de março, em Maceió, apresentou uma variação de 4,53% em relação à fevereiro e fechou o mês custando R$ 191,16. O resultado foi divulgado na manhã desta terça-feira (6) pela Secretaria de Estado do Planejamento e Orçamento (Seplan), através da pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC).

O trabalho de coleta de dados é realizado mensalmente e acompanha o aumento da inflação na cidade, tendo em vista uma cesta de bens e serviços consumidos pela população que recebe entre um e oito salários mínimos.

A alta foi ocasionada pela elevação de preços dos itens carne (0,63%), leite (0,55%), feijão (0,40%), farinha de mandioca (0,97%) e, principalmente, pelo tomate (14,16%).
Segundo o gerente do IPC, Gilvan Sinésio, o aumento dos preços se deve à sazonalidade e à entressafra de alguns produtos. “A partir de março começou a chover mais, o que atrapalha o cultivo de determinados produtos como verduras e folhosas. Itens como o leite e carne têm nessa época do ano um período de pouca oferta. O que gera resultado nos preços”, explica.

O tomate, item de maior alta no mês, vem com um histórico de alta e desde janeiro já apresentou um aumento de 43,21% no seu valor de mercado. Produtos como o café (-0,44%) e o óleo de soja (-0,38%) apresentaram queda, mas não foi o suficiente para impedir o aumento da cesta básica.

Custo de vida – A inflação em Maceió variou em 0,55%. Os principais grupos que impulsionaram a variação da inflação foram a Alimentação (0,84%), Habitação (0,50%), Fumo e Bebidas (0,63%) e Vestuário (0,50%).

“Dos nove grupos analisados na pesquisa, os quatro que apresentaram aumento são os que representam maior importância e pesam mais no bolso do consumidor. Exceto o grupo de Transportes, que apresentou uma queda pontual no mês passado com a diminuição do preço do álcool, os outros se mantiveram praticamente estáveis”, diz Sinésio.

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