Clareira é aberta no Morro do Bumba após o deslizamento

Clareira é aberta no Morro do Bumba após o deslizamento

APClareira é aberta no Morro do Bumba após o deslizamento

Clareira é aberta no Morro do Bumba após o deslizamento

O corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro informou na tarde deste sábado que o número de mortes causadas pela chuva no Estado subiu para 219. Por volta das 12h30, a equipe de resgate encontrou mais um corpo no Morro do Bunba, em Niterói, vítima do deslizamento ocorrido no local na noite de quarta-feira.

Também neste sábado, uma pessoa que havia sido resgatada na quarta-feira e estava no Hospital Azevedo Lima não resistiu aos ferimentos e morreu. Até as 16h30, de acordo com o levantamento dos bombeiros, são 31 mortos somente na comunidade e 138 na cidade de Niterói.

Cinquenta PMs fazem o isolamento do local, enquanto 90 Bombeiros trabalham nos resgates junto com 18 homens da Força Nacional. Vinte e quatro operam as máquinas: oito escavadeiras de grande porte e quatro retroescavadeiras.

Entre as vítimas fatais estão uma criança, cuja idade não foi identificada, e uma mulher. Outros três corpos, de três mulheres, foram encontrados nos escombros. Um deles foi identificado como sendo de Nádia Carvalho, 37 anos.

O deslizamento ocorreu aproximadamente às 19h30, soterrando cerca de 50 casas. As equipes do Corpo de Bombeiros chegaram ao local às 20h50. O comandante-geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, coronel Paulo Machado, disse que encontrar sobreviventes em casos como esse é mais difícil que no terremoto no Haiti, onde foram encontradas pessoas vivas após 15 dias de buscas.

"Ao contrário de desastres como do Haiti, onde pessoas foram encontradas após 15 dias, em um deslizamento como este é muito difícil encontrar sobreviventes. O trabalho que estamos realizando aqui é tão intenso quanto o que realizamos em Angra. Ainda há esperanças. Enquanto houver, vamos continuar trabalhando", disse o coronel.

O secretário estadual de Saúde e Defesa Civil, Sérgio Côrtes, afirmou que, em casos de deslizamentos de terra, é mais difícil a formação de bolsões de ar que permitam a respiração dos soterrados por mais tempo. Assim, a tarefa de encontrar sobreviventes fica mais difícil.

Mortes por cidade
De acordo com os Bombeiros, o maior número de vítimas fatais está em Niterói (134). A cidade do Rio de Janeiro teve 60 óbitos por causa das chuvas, seguida de São Gonçalo (16). As cidades de Nilópolis, Paracambi, Petrópolis e Magé tiveram uma morte cada. A corporação afirma que não tem um balanço de desabrigados e desalojados, já que as prefeituras dos municípios atingidos ainda não informaram esses dados.

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