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Após várias denúncias e algumas solicitações que não foram resolvidas, moradores do bairro do Stella Maris agendaram a entrega de um abaixo-assinado reivindicando iluminação, segurança e árvores podadas no bairro. “Pagamos nossos impostos em dia, cumprimos todas as obrigações como cidadão, porém, o mínimo que deveríamos ter, não existe. O que adianta colocar viaturas na orla de Maceió para mostrar aos turistas que a cidade é segura se os assaltos começam da praia para trás?”, comentou o morador Arthur Fonseca.

Nesta terça-feira (04), às 11h, um grupo de residentes vai à Câmara Municipal de Maceió conversar com o presidente Dudu Hollanda. Na oportunidade, Os moradores entregarão o documento que contém mais de 500 assinaturas. Eles alegam que se a reivindicação não for atendida em defesa dos cidadãos, a única solução será fechar as ruas como sistema de condomínio fechado.

O abaixo-assinado pede iluminação proporcional nos dois corredores, árvores podadas com manutenção adequada e solicitam que uma viatura circule pelas principais vias do bairro. “Sabemos que a violência não vai acabar, mas se os políticos tomarem uma atitude, ao menos haverá uma intimidação visível”, disse um morador sem querer se identificar.

Com quase dez anos de existência, a Associação dos Moradores do Stella Maris (Astema) vem mantendo o PM Box Stella Maris através da colaboração financeira de algumas pessoas para manter os policiais fazendo a segurança da região. Os policiais estão sendo mantidos com a ajuda do supermercado GBarbosa, dos restaurantes, escolas e moradores do bairro.

De acordo com a presidente da Astema, Carmem Omena, existem 12 mil habitantes, mas apenas 37 contribuintes sustentam a associação, totalizando uma quantia média mensal de R$ 1.360. “Compramos três motos com recursos próprios, pois as que a Polícia Militar enviou não prestam. Infelizmente, a população também não ajuda, pois pedimos uma contribuição irrelevante, mesmo assim, o pessoal não quer pagar porque sabem que a quantidade de policiais é pequena demais para todos. Eles preferem pagar esses vigilantes particulares que ficam circulando pelas ruas”, frisou.

A Astema pede R$ 40 por edifício e R$ 20 por casa. Os vigilantes particulares, cobram R$ 100 por prédio, e R$ 30 por casa.

Os vigilantes ficam das 18h às 06h, circulam pelas ruas “pagantes” durante todo o período e os moradores avisam quando estão retornando às casas, assim eles acompanham o morador até o local que reside. “Esses bandidos ficam esperando nas árvores e escondem a arma no tronco, quando passa uma vítima eles atacam, é muito rápido. Por isso, sempre acompanhamos as pessoas até suas casas, assim é mais difícil abordar”, explica o segurança Rogério.

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