Relatórios da CGE apontam indícios de irregularidades na Santa Mônica

Reitora da Uncisal apresentou nova direção da Maternidade Escola Santa Mônica

Reitora da Uncisal apresentou nova direção da Maternidade Escola Santa Mônica

Cláudia Galvão/Alagoas24horasReitora da Uncisal apresentou nova direção da Maternidade Escola Santa Mônica

Reitora da Uncisal apresentou nova direção da Maternidade Escola Santa Mônica

A reitora da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal), Rozângela Maria de Almeida Fernandes Wyszomirska, concedeu entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira, 19, para explicar as razões que levaram o Conselho Universitário da Uncisal a aceitar o pedido de afastamento do gerente-geral da Maternidade-Escola Santa Mônica, José Carlos Silver.

Acompanhada da vice-reitora da universidade, Almira Alves dos Santos, e da nova gerente-geral da Santa Mônica, Rosimeire Rodrigues Cavalcante, a reitora descartou o que ela qualificou de ‘caça às bruxas’ com relação à morte de 22 bebês (registrados em abril) na unidade de saúde especializada no tratamento de gestantes de alto risco e voltou a afirmar que todos os procedimentos adotados pela unidade de saúde estão dentro do que preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS). Wyszomirska disse que as mortes foram lamentáveis, mas que ocorreram em decorrência de diversos fatores, inclusive alguns deles alheios aos profissionais da maternidade-escola.

A reitora voltou a elogiar a gestão de José Carlos Silver, de quem disse ser colega. Quanto às razões do seu afastamento, a reitora alegou que desde janeiro deste ano a Uncisal vinha intervindo na Maternidade-Escola Santa Mônica, inclusive com afastamento de médicos, remanejamento de pessoal e entrega de novos equipamentos.

Wyszomirska citou, ainda, os indícios de irregularidades encontrados em setores específicos da maternidade em dois relatórios elaborados pela Controladoria Geral do Estado (CGE) e pelo setor de Recursos Humanos da maternidade que dão conta de anomalias no almoxarifado, farmácia e formulários. A reitora apontou, também, o repasse mensal de R$ 3 mil mensais para manutenções pontuais, que não teriam sido realizadas.

A reitora, no entanto, reforçou em vários momentos, que a mudança dos gestores da Santa Mônica não teve relação com a morte dos bebês e que faz parte de um processo que já estava em andamento dentro da unidade.

Ainda durante a coletiva, a nova gerente-geral afirmou que chega à Santa Mônica com metas traçadas para os próximos 120 dias. Segundo Rosimeire Cavalcante, os problemas na Santa Mônica são ‘pontuais, conjunturais e de controle’, e quem, além de organizar as próximas eleições, o objetivo é resolver as questões emergenciais.

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