Gestores de AL debatem PSF em Congresso

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Uma comitiva com mais de 90 pessoas, entre gestores e técnicos alagoanos, irá participar do XXVI Congresso Nacional de Secretários Municipais de Saúde, que começa no dia 24, no município de Gramado (RS). O evento, que se estende até o dia 28 e será realizado no Centro de Convenções Expo-Gramado, vai reunir, presencialmente, secretários municipais, prefeitos, trabalhadores e usuários dos serviços públicos de saúde de todo o Brasil.

O Congresso, que acontece anualmente, tem o objetivo principal de aprofundar questões sobre a política de saúde, visando o aperfeiçoamento do Sistema Único de Saúde (SUS). “Com a participação nas oficinas, cursos, mesas, seminários e painéis, os gestores alagoanos terão a oportunidade de aperfeiçoar a gestão do SUS, em seus municípios. A troca de experiências bem sucedidas é também imprescindível para que haja avanços significativos, dentro de cada realidade local. O encontro é um momento decisivo para debatermos questões relativas ao financiamento do SUS, além de outros entraves, vivenciados na gestão da saúde municipal”, explica Pedro Hermann Madeiro, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Alagoas (COSEMS/AL).

Na última edição do evento, que aconteceu na capital do país (Brasília/DF), o foco maior foi o acolhimento dos novos secretários municipais de saúde e a defesa da Regulamentação da Emenda 29. “Este ano, pretendemos levar para a pauta de discussões a Atenção Básica, sobretudo no que diz respeito à Estratégia de Saúde da Família. Nós temos enfrentado graves problemas em nosso Estado, principalmente para contratar o profissional médico e para fazer cumprir a carga horária estabelecida na Portaria/MS 648 (de março de 2006). Acredito, no entanto, que esse problema não diz respeito apenas à Alagoas. Por isso mesmo, vamos incitar esse debate”, destaca Pedro Madeiro.

O secretário municipal de saúde de Gramado (RS) Jefferson Willian Moschen, concorda que essa é uma discussão prioritária. “Aqui, em Gramado, nós ainda estamos ‘engatinhando’ no PSF. Temos problemas relativos à contratualização e composição de equipes de saúde da família (ESF’s). Nós possuímos sete Unidades Básicas e, apenas em uma delas, há uma ESF”, ressalta.

Jefferson Moschen, por outro lado, enfatiza que é um grande defensor da Estratégia, uma vez que ela previne e educa. “O grande problema é que não temos profissionais com o perfil adequado para trabalhar no PSF. O Congresso Nacional será essencial para que dirigentes e técnicos aprofundem a discussão desta temática. Mas, precisamos ser objetivos e dinâmicos, sem medir esforços para alcançarmos os resultados esperados. Eu estou muito orgulhoso que este evento tão importante seja realizado, nesta maravilhosa cidade que é Gramado”, avalia.

Nas mesas de debates do evento, além da Mesa da Paz, que debaterá a questão da violência, alcoolismo e outras drogas, mais três estão programadas no Congresso Nacional: o Papel do Setor Saúde na Construção do Sistema Universal de Seguridade Social; o Modelo de Gestão: Dilemas da Gestão Contemporânea; e Saúde e Meio Ambiente.

Fonte: Janaína Batalha/Assessoria

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