portalcorreio.com.br
A comerciária Rafaela Ferreira da Silva, de 22 anos de idade, morreu na noite desta terça-feira, por volta das 23h00, no Hospital Municipal do Conjunto Valentina Figueiredo. O caso entra para o rol das mortes que vêm sendo registradas em hospitais de João Pessoa.
De acordo com o marido da vítima, Aquiler Silva Brito, que mora no Conjunto Valentina Figueiredo, o quadro da doença da sua esposa se agravou há cerca de oito dias, e nos últimos quatro ela era atendida na referida casa de saúde, medicada, mas os médicos não conseguiram diagnosticar o tipo de doença da comerciária. Porém, os sintomas da doença misteriosa começaram mesmo há cerca de quinze dias. Inicialmente ela foi levada pelo esposo à casa de saúde com fortes dores de cabeça, com os olhos vermelhos e vomitando muito.
Aquiler Silva contou que a sua esposa chegou na noite desta terça-feira (25) ao Hospital do Valentina Figueiredo com os mesmos sintomas. Debilitada, e após sofrer uma convulsão, ela foi encaminhada para a enfermaria, onde passou a respirar através de aparelhos. Um dos médicos que atendeu Rafaela Ferreira disse que os seus sintomas eram de dengue, outro que seriam de infecção urinária e outro chegou a dizer que eram de leucemia. Diante da insegurança nos diagnósticos, a única certeza que a família ficou foi a de que a comerciária morreu por volta das 23h00 de ontem. A causa continua sendo um mistério.
Diante da situação crítica, sem um diagnóstico médico e o quadro de saúde de Rafaela Ferreira se agravando, o padrasto dela se desesperou na noite de ontem dentro do Hospital Municipal do Valentina Figueiredo. Ele previa, diante da situação, que a enteada poderia morrer. Revoltado e sob uma crise nervosa por não conseguir providências para salvar a vida da moça, acabou sendo preso pela polícia que foi chamada pelos funcionários do hospital para conter o homem que se encontrava em estado de desespero.
O desconhecimento da causa da morte de Rafaela Ferreira da Silva, de 22 anos, pelos médicos do hospital, levou a família a enviar o corpo dela para o Serviço de Identificação de Óbito (SVO) do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), onde será realizada uma autópsia. Só com o resultado dos exames é que a família vai realmente tomar conmhecimento a respeito das causas da morte da comerciária.
Emmanuel Noronha com informações de Pollyana Sorrentino