O gesto é simples e pouco valorizado, mas, de acordo com o biomédico Roberto Figueiredo, conhecido como “Dr. Bactéria”, a iniciativa de lavar as mãos, pelo menos oito vezes ao dia, pode reduzir em até 80% as chances de contrair doenças infecto-contagiosas. A afirmação do especialista se deve ao fato de as mãos representarem a principal via de transmissão de microorganismos, daí porque, a importância de cultivar esta prática simples, que também faz toda a diferença nos ambientes hospitalares.
Ainda segundo Dr. Bactéria, caso os profissionais de saúde tivessem como hábito higienizar as mãos, as infecções hospitalares seriam reduzidas em até 95%. Desse modo, a recuperação dos pacientes internos em unidades de emergência seria eficiente e, não faltariam leitos para os pacientes que necessitam de atendimento de urgência.
“Todos deveriam cultivar o hábito de lavar as mãos entre oito e 25 vezes. Mas, lavar as mãos deve ser um gesto praticado com água e sabão, deixando o álcool em gel para momentos de extrema necessidade, quando não se tenha água potável em disponibilidade”, recomendou o biomédico.
Gripe A – Segundo o especialista, um dos exemplos de higienização das mãos e que pode reduzir a incidência de doenças é a prevenção da gripe A. Isso porque, o vírus H1N1 se prolifera por meio do contato pessoa a pessoa e as mãos representam um foco de disseminação da doença, principalmente durante um cumprimento . “Não devemos ficar neuróticos, mas permanecer vigilantes com o hábito de lavar as mãos de forma freqüente é importante. Uma prática que deve acompanhar todos nós, diariamente, principalmente os profissionais de saúde”, orientou.