O delegado-geral da Polícia Civil de Alagoas, Marcílio Barenco, reuniu-se na manhã desta quinta-feira (10) com familiares do funcionário da Assembléia Legislativa Estadual (aposentado), Aroldo Cirilo, de 48 anos, que foi encontrado morto na manhã da última terça-feira, dentro de seu apartamento no conjunto residencial Jardim Vaticano, no bairro de Mangabeiras, em Maceió. O encontro foi acompanhado pelo deputado estadual Paulo Fernando dos Santos – Paulão, e pelo delegado-geral adjunto José Edson de Freitas Júnior.
Os parentes do servidor assassinado entregaram ao delegado-geral um machado, provavelmente utilizado na prática do crime, encontrado debaixo da cama por uma irmã da vítima.
De acordo com relato de testemunhas, o suspeito do assassinato chegou ao prédio por volta das 20h30, da segunda-feira. Ele foi anunciado pelo porteiro de plantão e o acesso ao prédio foi autorizado pela vítima.
Alguns vizinhos teriam ouvido gritos de socorro vindos do apartamento, mas não acionaram a polícia e nem verificaram o que estava acontecendo. O corpo foi encontrado na manhã do dia seguinte, após a porta do apartamento ser arrombada.
Depois do crime, roupas, celular, documentos, relógio e anéis de Aroldo sumiram, e havia também indícios de luta corporal no apartamento.
José Cirilo, irmão da vítima, disse ao delegado-geral que estranha a omissão tanto do porteiro como dos vizinhos. “Como todo ouviram os gritos e não chamaram a polícia”, indaga. Ele contou que o irmão era homossexual.
Barenco garantiu que a Polícia Civil vai se empenhar para esclarecer o assassinato do servidor aposentado. “Podem ficar certos de que todo o trabalho necessário será feito no sentido de elucidar este crime”, acrescentou.
O caso está sendo investigado pela delegada Maria de Fátima Menezes, do 6º Distrito da Capital.