Polícia Federal prende ex-deputado Gilberto Gonçalves por ameaça

Gilberto Gonçalves

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InterlegisGilberto Gonçalves

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Agentes da Polícia Federal (PF) prenderam no final da manhã desta quinta-feira, 10, o ex-deputado estadual Gilberto Gonçalves, em cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo juiz da 3ª Vara Federal, Paulo Machado Cordeiro. O ex-deputado é acusado cometer crime contra a liberdade individual/pessoal.

Segundo informações do diretor Executivo da PF, delegado João Batista, Gonçalves foi detido pelos agentes por volta das 11h30, em local não revelado, e encaminhado à sede da Superintendência da PF, em Jaraguá, onde permanecerá detido. “O ex-deputado não será ouvido pela Polícia Federal, já que o caso e se encontra na fase processual e a fase de inquérito já foi concluída”, afirmou Batista.

O ex-deputado figura com réu no processo de nº 2005.80.00.004356-7 de setembro de 2005, impetrado pelo Ministério Público Federal, onde responde por ameaça. Segundo informações da Justiça Federal, um ex-funionário do ex-parlamentar ingressou com uma ação na Justiça trabalhista e no dia da audiência foi surpreendido por uma ligação de Gonçalves em que o ameaçada com um tiro, caso desse prosseguimento ao processo.

Em outubro do ano passado a Justiça Federal publicou edital convocando o ex-parlamentar a comparecer à 3ª Vara da Justiça Federal para oferecer a sua defesa, no entanto, não compareceu, nem tampouco justificou a ausência. Já em dezembro de 2009, a Justiça passou a considerá-lo foragido.

Se condenado, o ex-deputado estadual pode ter que se submeter à pena de reclusão, de um quatro anos, além de multa, conforme prevê o artigo 344 do Código Penal.

Em função do período de férias do juiz titular da 3ª Vara Federal, Paulo Machado Cordeiro, o processo contra Gilberto Gonçalves encontra-se sob apreciação do juiz federal substituto da 3ª Vara, Gustavo de Mendonça Gomes.

Processos

Esta não é a primeira vez que o ex-deputado estadual tem prisão decretada pela Justiça. Em março de 2008 o pleno do Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE-AL) decretou a inelegibilidade do então deputado estadual pelo período de três anos, acusado de abuso de poder econômico, ação impetrada pelo advogado Edson Ricardo Sacavuzzi de Carvalho.

Em novembro de 2007 Gonçalves, proprietário de estabelecimentos em Rio Largo, foi acusado pelo não pagamento de uma dívida milionária com a Fazenda Pública Estadual.

Já em dezembro do mesmo ano, seu nome figurou entre os parlamentares envolvidos com o esquema criminoso que resultou no desvio de cerca de R$ 300 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa de Alagoas, desbaratado pela Polícia Federal na Operação Taturana.

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