Durante um café da manhã para o lançamento do São João de Maceió “Ói Nóis Aqui Travez”, o prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), evitou falar em política, mas deu sinais de que as parcerias administrativas com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) podem resultar em uma futura aliança política. Almeida destacou que ainda pertence a um grupo, mesmo este estando “desfalcado”.
O prefeito faz referências a Frente Popular do ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), que é candidato ao Governo do Estado, e diz que o grupo tem enfraquecido com as desistências de alguns aliados, entre eles, o senador petebista Fernando Collor de Mello, que deixou a aliança para também concorrer ao Palácio República dos Palmares.
Ao ser indagado sobre a possibilidade de apoiar o atual governador em uma possível reeleição, Almeida foi enfático: “Não trato de política. Se tiver de acontecer uma aliança, acontecerá naturalmente. O próprio cenário político local está no campo das indefinições. Temos um grupo desfalcado. Vamos ver se como o time se encontra hoje, ele é capaz de fazer o melhor para Alagoas. Se não a gente vê”, colocou o prefeito.
Cícero Almeida frisou ainda que não vai deixar que a política – ou pelo menos as discussões sobre as alianças – “arranhem a amizade com o governador Teotonio Vilela Filho”. “Sou amigo do governador e tenho um respeito muito grande por ele. Tratamos-nos de forma elogiosa e respeitosa, independente de sigla partidária”, concluiu Cícero Almeida.
O governador Teotonio Vilela Filho foi indagado sobre uma possível aliança com o prefeito de Maceió, mas respondeu: “só trato de política depois das convenções”. O chefe do Executivo se limitou a elogiar a parceria administrativa com a Prefeitura de Maceió, que tem sido – na visão de Vilela – importante para as políticas públicas em áreas como Educação e Saúde.