Tempestade marítima causa destruição em barracas na praia do Francês

Danielle Silva/Alagoas24HorasBarracas foram parcialmente destruídas por tempestade marítima

Barracas foram parcialmente destruídas por tempestade marítima

Pelo menos três barracas da orla da Praia do Francês foram atingidas por ondas de aproximadamente 3 metros de altura durante uma tempestade marítima registrada na segunda e terça-feira desta semana. Segundo técnicos da Defesa Civil, esse tipo de erosão marinha tem sido frequente no Litoral Nordestino, sobretudo, em períodos chuvosos com ventos intensos.

O proprietário da Barraca Sol de Verão, Flávio Gonçalves – a mais atingida pelo mar – conta que a intensidade das ondas começou a preocupar por volta das 6h da manhã da segunda-feira, 14, quando as mesas dispostas na areia da praia foram carregadas e um vigia quase se afogou.

“Ficamos assustados e procuramos colocar uma barreira de contenção usando pedras. Entramos em contato com a Defesa Civil do município para nos dar orientações sobre que estratégias utilizar para evitar acidentes e destruição. A primeira medida adotada foi colocar a contenção e escoras em toda a barraca para evitar que a força das ondas conseguissem derrubar o restante da barraca”, contou o Flávio Gonçalves.

O coordenador da Defesa Civil de Marechal Deodoro, coronel Jadir Ferreira, explica que o mar está avançando paulatinamente e que casos como este têm sido registrados pela Defesa Civil do Estado tanto no Litoral Norte quanto no Sul, a exemplo da Prainha, no povoado Barra Nova em Marechal Deodoro. “O mar está tomando o lugar dele. Essa região de marinha foi ocupada irregularmente há alguns anos e sempre esteve sujeita à reação da natureza”, disse o coronel.

O coordenador da Defesa Civil orientou aos comerciantes da orla marítima que construam um muro de contenção e prestou esclarecimentos sobre o ocorrido, mas alerta: “É importante salientar que os meses de julho e agosto são períodos chuvosos propícios a tempestades no mar, ventos fortes e ressacas, e consequentemente novas invasões. Os proprietários de estabelecimentos e residências podem colocar pedras, areias e contenções, mas dificilmente vão conseguir conter a fúria do mar”, afirmou.

As áreas atingidas nas barracas foram isoladas, mas os proprietários possuem autorização para funcionar.

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