Os servidores do Judiciário Federal de Alagoas, em greve há 53 dias, promoverão grande ato público, nesta quarta-feira (30), em frente à Justiça Federal, a partir das 14 horas, para acompanhar a negociação entre o Supremo Tribunal Federal e o governo Lula.

Para a manifestação, haverá apresentação do grupo de Poesia Musicada no Pandeiro de Rogério Dias e Fagner Dubrown e a exposição do Mural da Greve com fotos de manifestações dos servidores do Judiciário Federal e do MPU, além de poemas de autores nacionais e internacionais. Também haverá exibição de documentários sobre temáticas sociais do projeto do Cineclube do Sindicato dos Servidores do Judiciário Federal – Cinejus.

A audiência entre o presidente do STF, ministro César Peluso, e o presidente Lula, está agendada para a tarde desta quarta-feira (30). Os servidores acompanharão os desdobramentos das negociações pela aprovação da revisão do Plano de Cargos e Salários – projetos de leis 6.613/2009 e 6.697/2009, que se encontram na Comissão de Finanças e Tributação.

Mobilização
No ato público, realizada em frente ao Tribunal Regional Eleitoral, os servidores do Judiciário Federal destacaram a importância de se manter firma na greve. A categoria intensificará a mobilização, considerando o recesso do Congresso Nacional a partir do dia 17 de julho.

O servidor da Justiça Federal Alex Sandro Cardoso, que participou das manifestações em Brasília, na semana passada, informou sobre as mobilizações, como as vigílias em frente ao Supremo, destacando que foram importantes para a luta da categoria. Ele destacou que o líder do governo, deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP), afirmou ao comando nacional de greve que se o governo federal definir juntamente com o STF a questão orçamentária para implantação da revisão do PCS, os projetos de leis passarão para o regime de urgência urgentíssima, indo direto para votação em sessão extraordinária.

Na próxima quinta-feira (01-07), o comando de greve de Alagoas se reunirá, na sede do Sindjus/AL, a partir das 9 horas, para avaliar a negociação com o governo federal e definir novas ações de mobilização.

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