Técnico judiciário é preso em seu apartamento por porte ilegal de arma

alagoas24horasJosé Otávio Martins Rodrigues, 45 anos

José Otávio Martins Rodrigues, 45 anos

O técnico judiciário José Otávio Martins Rodrigues, 45, foi preso na noite desta terça-feira (20) por posse ilegal de arma. A prisão aconteceu no apartamento do acusado, no Edifício Palazo Torino, no bairro da Jatiúca.

Segundo o sargento Rodrigues, a esposa e o sobrinho do acusado – que não se identificaram, acionaram a guarnição da Polícia Militar para prender José Otávio, pois o mesmo encontrava-se com várias armas dentro do apartamento e estava ameaçando a esposa. “Nós estivemos no apartamento e acusado nos recebeu com uma arma da mão, ele inclusive apontou a arma para a guarnição” relatou o sargento Rodrigues.

Sem querer gravar entrevista e aparentando sinais de embriaguez, José Otávio, que trabalha no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), disse à reportagem do Alagoas 24 horas que se envolveu em uma briga com um homem dentro do shoping e teria sido agredido. “O cara bateu no meu rosto e correu” afirmou, dizendo que logo em seguida teria ido ao apartamento, pois temia que o agressor voltasse.

Armas

No apartamento de José Otávio os policiais encontraram uma espingarda calibre 12, uma espingarda de pressão, uma carabina de precisão calibre 22, uma pistola 380, uma bereta 635, além de carregadores (pente) todos com munições.

Registro

Todas as armas apreendidas, avaliadas em R$ 10 mil, têm registro – as carteiras foram apresentadas – o que garante ao acusado a posse de armas dentro de casa. Segundo José Otávio, ele é integrante de um clube de tiro.

Porte ilegal e ameaça

Mas o que pesou para a prisão do técnico judiciário foi o fato dele – José Otávio – ter recebido os policiais no apartamento com uma bereta 635 na mão, o que caracterizou o porte ilegal, além da ameaça a guarnição da PM.

Fiança

Pelo fato da arma ter registro o crime é afiançável e José Otávio poderá responder em liberdade. A esposa do acusado esteve na Central de Polícia, mas não registrou a queixa de ameaça. A delegada Rebecca Cordeiro, de plantão na Central de Polícia, vai ouvir todos os envolvidos no caso.

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