Fiscalização notifica abatedouros do Jacintinho

Os comerciantes alegaram que não sabiam como deveriam descartar os resíduos.

Flávia Duarte/Alagoas24horasFiscais da Vigilância Sanitária fiscalizam estabelecimentos

Fiscais da Vigilância Sanitária fiscalizam estabelecimentos

A constante reclamação de mau cheiro vindo de abatedouros no bairro do Jacintinho levou os órgãos municipais de limpeza urbana e vigilância sanitária a desencadearem uma operação na manhã desta quinta-feira, dia 29, no bairro. Os abatedouros deverão se adequar quanto ao descarte dos resíduos oriundos do abate.

Grande parte dos abatedouros de aves não está adequada quanto ao procedimento. “Eles informaram que um autônomo recolhe o resíduo, mas não sabem a destinação do mesmo”, explicou o diretor de operações da Slum, Pablo Ângelo.

Ainda segundo o diretor, para os abatedouros que produzem acima de 100 litros de lixo por dia, o descarte deve ser feito por uma empresa licenciada, que recolhe o lixo do abatedouro e faz a destinação dentro do que prevê o código urbano. “Nós demos o prazo de cinco dias para que os proprietários de abatedouros apresentem a documentação sobre o descarte dos resíduos. Eles precisam saber para onde esse lixo é levado e não apenas arrumar um autônomo que recolha da empresa”, completou.

Os comerciantes alegaram que não sabiam como deveriam descartar os resíduos. Durante a fiscalização, os funcionários eda Vigilância encontraram diversas penas de aves no córrego da avenida. “Os moradores denunciaram um grande volume de penas no bairro, que provocam o mau cheiro. Constatamos penas de aves nos córregos e vamos inspecionar os estabelecimentos para saber de onde vem esse material”, disse o diretor.

A operação contou ainda com representantes da Vigilância Sanitária, que averiguaram as questões de higiene dos abatedouros. Segundo os fiscais, alguns estabelecimentos foram notificados para que fosse feita a adequação. “Em 30 dias voltaremos aos estabelecimentos para constatar se foram feitas as adequações. Caso contrário, iremos tomar medidas mais duras, que podem levar até ao fechamento do estabelecimento”, ressaltou a técnica Rosemary Gomes.

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