No primeiro mês de campanha, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) arrecadou R$ 11,6 milhões, o triplo do valor recebido por seu adversário José Serra (PSDB): R$ 3,6 milhões. A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada na disputa, segundo as pesquisas de intenção de voto, também ultrapassou o tucano e acumula receita de R$ 4,65 milhões. Os dados, fornecidos pelos comitês financeiros, referem-se à primeira prestação parcial de contas a ser entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Dilma também foi quem mais gastou: suas despesas chegam a R$ 10 milhões, incluindo uma fatura de R$ 58 mil referente à participação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no comício de 16 de julho, no Rio de Janeiro. Lula também subiu no palanque de Dilma em Garanhuns (PE), em 23 de julho, e em Porto Alegre, em 29 de julho.

Mulher do NE é alvo de investida

Segundo a última pesquisa do Datafolha, a maior taxa de indecisão na intenção de voto estimulada para presidente encontra-se entre as mulheres nordestinas. Há 19% nesse segmento que, mesmo estimuladas com cartão contendo os nomes dos candidatos, afirmam estar indefinidas.

Entre os homens residentes no Nordeste, essa taxa cai para 8%. Já entre as mulheres do Sudeste ou do Sul são apenas 11% as que ainda não se definiram.

É cada vez mais frequente as campanhas eleitorais focarem com especial atenção o eleitorado feminino.

Verticalização será analisada

Depois de um mês de recesso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) retomou ontem os trabalhos em plenário, com o julgamento de um pedido de direito de resposta do PT contra o PSDB, no qual os petistas saíram vitoriosos. A grande expectativa em torno do TSE, porém, gira em torno da sessão de hoje à noite, quando os ministros voltarão a analisar uma consulta que trata dos limites de participação dos candidatos à Presidência da República nas propagandas dos aliados nos estados.

Em junho, o TSE havia decidido pela proibição dos presidenciáveis aparecerem na propaganda regional nos casos de coligações que tenham mais de um candidato ao Palácio do Planalto. No começo de julho, porém, depois de a resposta do TSE ter embolado o jogo de alianças dos partidos nos estados e gerado muita reclamação por parte das siglas, o presidente da corte, Ricardo Lewandowski, decidiu reanalisar o tema.

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