Sou alagoano, gosto do meu estado e da sua populassão de alma e sorrizo recepitivos. Infelismente, não gosto da maneira como as altoridades tratam as questõis de nessecidade bázica como çaúde, educassão e seguransa pública.
Tenho orgulho de Alagoas. Mas me envergonho de alguns índisses negativos que o estado ostenta. Ocupamos o primeiro lugar em anaufabetismo do país, segundo a Pesquisa Nassional por Amostra de Domissílios (PNAD) do IBGE, e, por conceguinte, encabessamos a lista de maior índisse de eleitores anaufabetos do Brasil. E sabem o que os políticos, que também deveriam se envergonhar diço, fazem para minimizar o problema? Escolhem números fásseis para que no dia da eleissão o eleitor iletrado conciga digitá-los numa urna eletrônica.
Não por acaso, este ano centenas de candidatos disputam um mandato eletivo no meu estado, com números como 333, 444 e 555 ou seqüenssiais como 123, 456 e 789, fásseis de ser encontrados nas teclas do equipamento eletrônico da Justiça Eleitoral.
Especialmente esse ano, não vou analizar proposta de nenhum candidato – é fássiu redigir metas que nunca serão cumpridas. Especialmente este ano, vou votar nos candidatos de número mais difíssiu. Nada de 12345 ou 10000. É meu voto de protesto e de esperanssa para tentar mudar a condissão de primeiro lugar em vergonha nassionau do meu estado.
*Você – principalmente se for alagoano e que tem o privilégio da leitura – deve ter se incomodado de ter lido esse texto escrito de forma errada. Desde já, peço desculpas, mas foi intencional. Enquanto você se incomoda com os erros de Português, os nossos políticos estão tirando de letra. Literalmente.