O candidato à reeleição ao Governo, Teotonio Vilela Filho (PSDB), arrecadou mais dinheiro no primeiro mês de campanha ao Palácio República dos Palmares, sede do Executivo Estadual. Ele gastou R$ 1,4 milhão e recebeu R$ 1,5 milhão, dinheiro usado para os programas de rádio, TV e vídeos de campanha. Vilela tem a campanha mais cara, com um teto de R$ 30 milhões.
Os dados da primeira prestação de contas foram disponibilizados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste fim de semana.
O ex-governador Ronaldo Lessa (PDT), é considerado “ficha suja”, teve o registro negado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e toca a segunda campanha que mais gastou dinheiro: R$ 1 milhão. Arrecadou o mesmo valor. Ao TSE, disse pretender desembolsar R$ 15 milhões.
Já o senador Fernando Collor (PTB) gastou franciscanos R$ 87,5 mil nos primeiros 30 dias de campanha. Por outro lado, arrecadou quase dez vezes mais: R$ 720.990. Ao TSE, disse querer despender R$ 9 milhões. A primeira prestação de contas de Collor indica gastos com materiais impressos, locação de imóveis e publicidade com carros de som.
As milionárias estruturas de campanha contrastam com os índices sociais do Estado. Alagoas é o lugar mais pobre do Brasil, segundo pesquisa recente do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). E a diferença com outros candidatos chama a atenção. O engenheiro Mário Agra (PSOL) disputa o Governo e gastou mil vezes menos que os tucanos: R$ 2.010. “É a campanha dos centavos contra os milhões”, disse Agra.
Os candidatos Tóny Cloves (PCB) e Jeferson Piones (PRTB) declararam que não gastaram nada neste primeiro mês de campanha.