Com o avanço do processo de desapropriações, a obra de duplicação e recuperação da rodovia estadual AL 101 Sul acelera o ritmo dos trabalhos e chama a atenção de motoristas que passam pelo local. Dezenas de máquinas e trabalhadores movimentam diariamente as margens da rodovia, dando cada dia mais forma à duplicação, tão esperada pelos alagoanos.
Projeto estratégico para o fortalecimento do turismo no litoral Sul alagoano, a duplicação da rodovia AL 101 Sul, do entroncamento da AL 220 (na Barra de São Miguel) até Maceió, consiste na duplicação de 25,8 km de estrada, construção de três viadutos e duplicação das pontes Divaldo Suruagy, Engenheiro Celso Araujo, Niquim e Maceiozinho.
De acordo com Marcos Vital, diretor-presidente do Departamento de Estradas de Rodagem de Alagoas (DER-AL), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra), novas frentes de trabalho estão sendo abertas, acelerando o ritmo da obra. “Já iniciamos a construção do viaduto do Francês e a duplicação de três pontes. Nossa previsão é inaugurar o trecho compreendido entre o Francês e o entroncamento do Gunga ainda em 2010”, aponta Vital.
Recursos
O investimento total da obra de duplicação e recuperação da AL 101 Sul é de R$ 138 milhões, entre verbas estaduais, federais e emendas de bancada. Entre as verbas federais, R$ 45 milhões seriam enviados pelo Ministério do Turismo, mas a transação não foi concretizada pela União.
Segundo Marcos Vital, a continuidade dos trabalhos foi garantida pelos esforços do governo de Alagoas. “O Estado não se acomodou e conquistou novas formas de financiamento, via Banco Mundial e BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento]. O importante foi não deixar os trabalhos pararem”, ressalta o diretor-presidente do DER.
Investimento Social
Outro destaque na obra executada pelo Estado na rodovia é o projeto habitacional voltado para as 186 famílias residentes na chamada comunidade do Jacaré, localizada às margens da rodovia. O projeto, em fase de desapropriação de terrenos, prevê a transferência das famílias para um conjunto residencial também na região, dotado de completa infraestrutura interna e externa.
Cada casa possuirá sala, cozinha, banheiro social, dois quartos e uma área de serviço, além de abastecimento de água, energia elétrica e esgotamento sanitário. “Esse projeto mostra que as obras de infraestrutura do governo estadual são realizadas com responsabilidade ambiental e social. Primeiro, os moradores da comunidade deixarão a subvida em que se encontram. Além disso, acabarão o esgoto a céu aberto no local e outros problemas derivados da ocupação desordenada na comunidade”, conclui Marcos Vital.