O mercado de emprego formal de Alagoas deve absorver até o fim do ano mais de 25 mil trabalhadores, segundo informou o diretor do Sistema Nacional de Empregos (Sine), Flaviano Calaça, vinculado à Secretaria de Estado do Trabalho e Renda. A geração de emprego e renda tem aumentado nos últimos três anos, impulsionada pelo crescimento dos segmentos sucroalcooleiro, construção civil, hotelaria e comércio varejista.
Dados do Sine revelam que em 2009 foram inseridos no mercado formal 18.312; em 2004, foram 12.123 novos empregos.
De acordo com Calaça, a demanda vem crescendo a cada ano graças à atração de investidores, que têm se instalado no Estado, a exemplo de hotéis, shoppings e outras empresas, bem como a qualificação dos trabalhadores por meio de cursos ofertados pelo Sine. A partir de outubro deste ano, o volume de mão de obra contratada deve saltar dos 18.312 admitidos no ano passado para mais de 25 mil até dezembro deste ano, em razão da sazonalidade da cana-de-açúcar, que neste período do ano volta a crescer.
Segundo Calaça, as oportunidades de emprego em Alagoas com a intermediação do Sine movimentam cada vez mais a economia não apenas no setor sucroalcooleiro, mas em lojas e empresas em geral. O perfil do empregado mais selecionado é de jovens que acabaram de concluir o Ensino Médio ou técnico e os que têm nível superior completo. Os salários oferecidos pelos empregadores variam de R$ 490 a R$ 15 mil.
Desde 2007, os números do Relatório Mensal de Intermediação de Mão de Obra do Sine mostram que a média de inserção de pessoas no mercado de trabalho em Alagoas tem sido superior a 17 mil trabalhadores por ano. Já em 2004 se inscreveram 38.197 candidatos em busca das vagas ofertadas pelo Sine, foram encaminhados 16.744 e, somente 12.123, conseguiram emprego.
