A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) não recebeu, até o momento, nenhum documento oficial sobre o pedido de demissão coletiva dos médicos prestadores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas diante de uma revisão salarial realizada anteriormente, verificou-se uma defasagem salarial e por conta disso, será concedida a equiparação salarial tanto para os médicos da Central do Samu de Maceió e Arapiraca.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Herbert Motta, não se pode conceder reajuste salarial nesse período eleitoral. “O que iremos fazer é conceder a equiparação salarial para todos profissionais conforme está prevista na legislação”, destacou.
Já autorizamos a Coordenadoria Setorial de Gestão de Pessoas a realizar os procedimentos necessários, inclusive a coleta dos documentos e dados, para que a equiparação salarial seja implantada ainda neste mês de agosto.
Motta salientou que existem no Samu Maceio, 17 efetivos (concursados) e mais 15 em regime de prestação de serviço.
A Sesau adotou todos os procedimentos necessários para formalização trabalhista com o Processo Seletivo Simplificado (PSS). “O Estado não pode realizar concurso público nesse período e portanto, a única forma para que se tenha um quadro de profissionais para fechar a escala é a contratação de prestadores de serviço”, explicou o secretário.
Com relação as condições de trabalho, o secretário informou que nos últimos seis meses os profissionais receberam novos Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Herbert Motta lembra que houve também um incremento na quantidade de novas ambulâncias, foram realizadas várias capacitações, além de equipamentos de comunicação, e médicos como oxímetros, desfibriladores, tele-eletrocardiógrafos, etc.