Para Collor, é preciso trabalhar índice de rejeição

Alagoas24horasSenador Fernando Collor

Senador Fernando Collor

O senador Fernando Collor de Mello (PTB) e candidato ao Governo do Estado de Alagoas comentou – na manhã desta terça-feira, dia 24 – o resultado da pesquisa do Gape – Instituto das Organizações Arnon de Mello – em aparecer como líder na disputa ao Palácio República dos Palmares.

Fernando Collor de Mello destacou – durante o recebimento de uma comenda na Câmara Municipal de Maceió – que “vem liderando todas as pesquisas”. “Não são somente algumas. Lidero em todas as pesquisas feitas e digo isso não por vaidade, mas para que seja posta a verdade”, frisou. Porém, evitou comemorar.

Collor salienta que a pesquisa do Gape retrata “um momento da campanha” e que ainda é preciso trabalhar todo o restante do período eleitoral para conquistar mais votos e “solidificar a vitória”. Fernando Collor de Mello detém 38% das intenções de voto e é seguido Ronaldo Lessa (PDT), com 23%, e Teotonio Vilela Filho (PSDB), com 16%. Mário Agra (PSOL) aparece apenas com 1% das intenções de voto.

Apesar de liderar a disputa, Fernando Collor de Mello é também o candidato mais rejeitado do pleito, com um índice de 27%. “Eu sou o mais rejeitado em todas as pesquisas também. Não é apenas a do Gape”, colocou. Ao ser indagado como via este índice, Collor ressaltou: “O meu índice de rejeição é alto, mas temos que trabalhar isto. Saber as causas e procurarmos demonstrar para as pessoas de alguma forma que esta rejeição possui razões infundadas”, colocou.

Para Collor, “é um trabalho de convencimento”. Ao avaliar a possibilidade de um segundo turno em Alagoas, o senador petebista disse que prefere aguardar. “Se houver um segundo turno, é uma outra eleição”. “O que posso dizer é que a parcela alagoana que vota comigo demonstra uma consistência no voto, quando indagada se há alguma possibilidade de mudar o voto e responde não. Isto ocorre com 90% dos que votam comigo”, frisou.

Fernando Collor avaliou ainda o desempenho da presidenciável Dilma Rousseff (PT), em Alagoas. Dilma detém 57% do eleitorado no Estado, conforme a pesquisa do Gape. “Eu não tenho dúvida alguma de que Dilma será nossa futura presidente e ganhará no primeiro turno”, disse.

Collor ainda falou sobre o suposto apoio de Dilma à sua campanha. “O simples fato deles (o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma) terem manifestado que possuem dois palanques em Alagoas já me entusiasma e demonstra o apoio”, colocou. Oficialmente, Lula e Dilma – por força da aliança entre PT e PDT em Alagoas – apoiam Ronaldo Lessa (PDT).

Mas, Collor – nos discursos no interior do Estado de Alagoas – tem ressaltado o apoio recebido do presidente e tem pedido voto para a candidata petista. “Não dá para estabelecer reserva de candidatura em só palanque. Quem me dera que todos votassem na minha candidata, quanto mais voto melhor”, disse.

Sobre a presença de Dilma Rousseff em seu palanque, Fernando Collor de Mello disse que “se ela puder vir ficaremos agradecido”.

Comenda

Na manhã de hoje, Fernando Collor de Mello esteve na Câmara Municipal de Maceió para receber a comenda Arnon de Mello, que foi proposta pelo vereador Galba Novaes (PRB). A comenda foi aprovada em 2008. Novaes é o vice de Collor na disputa pelo Palácio República dos Palmares.

“Recebo uma comenda que leva o nome de meu pai com muita emoção. Sinto-me preenchido. Devemos um grande avanço na comunicação alagoana à Arnon de Mello. Sem como o trabalho dele foi importante e isto estimula o crescimento de cada um de nós da comunicação para trabalhar melhor, apurar melhor a notícia”, colocou Collor.

Ao falar da comenda, o senador ainda relembrou – indiretamente do episódio envolvendo o jornalista Hugo Marques da Revista IstoÉ: “hoje pela velocidade dos novos meios, muitos são levados a publicar informação por ouvi dizer, como – por exemplo – ocorreu comigo agora. Meu pai sempre falou desta importância do compromisso com a informação e não com a deformação desta”, finalizou.

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