Servidores da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de Alagoas (SRTE/AL) ameaçam paralisar as atividades nesta quinta-feira, dia 2, em repúdio ao que eles classificam como ‘terrorismo administrativo’. A mobilização ainda exige a implantação do Plano de Cargos e Carreira (PCC) negociado com o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, e que não teria sido aplicado em Alagoas.
De acordo com o presidente do Sindprev, Cícero Lourenço, o atendimento ao público deve ser suspenso às 7h, inviabilizando serviços como emissão da carteira profissional e outras atividades.
Com relação às acusações contra o superintendente da SRTE/AL, Heth César, Lourenço afirma que a postura do superintendente é de perseguição contra um dos diretores do sindicato, identificado como Jobson, que é lotado na superintendência.
O ato público programado pelo sindicato ocorre exatamente nesta quinta, 2, quando Jobson irá depor na Superintendência da Polícia Federal em Alagoas, sobre um suposto episódio de invasão ao prédio da SRTE/AL, denunciado pela direção do órgão.
No inquérito, o servidor é acusado de facilitar a entrada de diretores do sindicato quando o prédio estava fechado durante uma paralisação da categoria. Já os diretores do Sindprev afirmam que a direção da superintendência usa de ações judiciais para coibir as práticas sindicais.
Os sindicalistas alegam, ainda, que a paralisação desta quinta-feira servirá de alerta para que a população “tome conhecimento das péssimas condições de trabalho que vivemos no órgão”, disse.
A reportagem do Alagoas24horas tenta entrar em contato com o superintende do Trabalho em Alagoas para saber o posicionamento oficial da entidade.