O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), em Alagoas, está iniciando a partir desta terça-feira, 28, o “Plantão da Ficha Limpa”, que pretende investigar e monitorar denúncias de compra de votos no Estado até o término das eleições. O MCCE segue uma mobilização nacional para coibir a corrupção eleitoral.
De acordo com o coordenador do MCCE em Alagoas, Antônio Fernando da Silva, desde o início do processo eleitoral o movimento vem recebendo denúncias de compra de votos, da existência de listas e cadastros de eleitores, no entanto, nesta semana que antecede o pleito, o movimento estará intensificando o trabalho de monitoramento e ampliando o atendimento ao denunciante.
O movimento disponibilizou os telefones: 9655-9608/9115-6457/8117-6505 e o endereço eletrônico (comite9840-al@hotmail.com) para quem quiser encaminhar denúncias. Quem preferir falar com os integrantes do movimento pessoalmente poderão procurá-los no Palácio do Trabalhador, no Centro de Maceió, das 9h às 16h30. Quem quiser fazer uma denúncia deverá apresentar fatos conduntendes e estar disposto a colaborar com a investigação. As denúncias serão encaminhadas à Comissão de Delitos Eleitorais do TRE e ao Ministério Público Eleitoral (MPE).
“Nosso objetivo é dar grande passo rumo ao fim da corrupção eleitoral no Estado, que é campeão de compra de votos no Brasil. Chegou a hora das entidades como OAB , Igreja, Associações se fazerem mais presentes no combate à essas práticas”, disse o coordenador, acrescentando que o MCCE não tem partido, nem candidato. “Estamos apenas tentando despertar a consciência dos cidadãos e punir os políticos corruptos”.
O coordenador do MCCE informa que já ingressaram com diversas representações no Ministério Público Eleitoral que resultaram em decisões importantes. A exemplo da determinação de que bancos em Alagoas devem comunicar à Justiça Eleitoral todos os saques acima do valor de R$ 10 mil, realizados a partir de 4 de setembro deste ano. “O movimento ingressou nesta terça-feira, com mais uma representação solicitando que as quantias acima de R$ 20 mil sejam proibidas”.