Collor: Vamos aguardar o resultado das urnas

O ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB), candidato ao Palácio República dos Palmares, chegou acompanhado da família à sua secção eleitoral, localizada no Colégio Imaculada Conceição, na Pajuçara. Collor evitou “confirmar” sua presença em um segundo turno. Disse apenas que “aguardaria o resultado”.

Em entrevista rápida à imprensa, o candidato – que aparece entre os três primeiros colocados na corrida eleitoral – disse que ‘vai aguardar os resultados das urnas para se posicionar sobre o pleito. No momento da votação, Collor foi acompanhado por uma das filhas.

Ao entrar no colégio, Fernando Collor chegou a ser vaiado por alguns eleitores, mas não comentou sobre o assunto. Já ao deixar a escola, Collor destacou a importância do pleito, alegando que “toda eleição representa um momento importante para a democracia. Cada vez que um processo eleitoral se conclui significa que a democracia se fortalece”, avaliou.

Fernando Collor seguirá de helicóptero para cidades do interior do Estado, onde visitará os colégios eleitorais de Palmeira dos Índios, Santana do Ipanema, Delmiro Gouveia, entre outros. Questionado onde acompanharia a apuração, Collor disse que dependerá do horário que voltará do interior.

O candidato ao governo deverá seguir para o Tabuleiro, onde o vice-candidato ao Governo, vereador Galba Novaes, votará no pleito. Indagado sobre se esta seria a eleição mais difícil que disputou, Fernando Collor de Mello disse que “foi a melhor eleição possível”, frisou.

De acordo com Collor, ainda não foi conversado possíveis apoios que terá se caso passe para o segundo turno. Segundo ele, este processo só será discutido com o resultado. Fernando Collor reiterou ainda o voto na candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff.

Ele ressaltou que espera que a eleição para presidente se defina no primeiro turno. “Mas não dá para afirmar isto”, colocou. Indagado sobre se teria o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso fosse para um segundo turno contra Teotonio Vilela Filho, ao invés de Ronaldo Lessa, ele disse que não conversou isto com o presidente.

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