As polícias Federal, Militar, Civil e Rodoviária Federal se reuniram na tarde deste domingo, 3, para apresentar dados parciais do trabalho executado na capital e interior do Estado nas Eleições 2010, em Alagoas. No geral, o pleito foi considerado tranquilo por todos os representantes da segurança pública que se reuniram na sede da Polícia Federal, em Jaraguá.
A Polícia Militar apresentou números coletados até as 16h30 de hoje. Foram 67 ocorrências relacionadas ao pleito, 32 pessoas presas pela prática de boca de urna, 12 pessoas presas por transporte ilegal de eleitores, 10 pessoas presas por compra de votos, cinco eleitores presos por desrespeitar a Lei seca e três pessoas presas por desacato à autoridade.
Durante todo o dia, o comandante-geral da PM, coronel Dário César, visitou de helicóptero as principais regiões do Estado para apoiar o policiamento ostensivo no combate aos crimes eleitorais.
O delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco informou que foram registrados 45 procedimentos judiciais, nove TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência), e cinco flagrantes.
O inspetor Jeferson, coordenador de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), disse que intensificaram as fiscalizações durante todo o dia com o objetivo de coibir crimes, mas não houve infrações graves. Apenas três condutores foram detidos por embriaguez ao volante e descumprimento da Lei Seca.
Recolhimento de militares
O comandante-geral da PM, Dário César, confirmou que dois policiais militares, identificados como capitão Farias e o cabo Alves – lotados no Gabinete Militar da Assembleia Legislativa de Alagoas – tiveram suas prisões administrativas decretadas após ‘dificultar’ a prisão do prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante.
“Determinei a prisão por 72 horas, mas não vou mandar ninguém atrás dos militares, porque são agentes públicos e sabem que precisam se apresentar”, disse Dário César, acrescentando que os militares serão submetido à procedimento administrativo.