O prefeito de Maceió, Cícero Almeida (PP), vive uma confortável situação política em função do resultado das urnas. Almeida – que conforme informações de bastidores trabalha seu nome para as próximas eleições – já largou neste primeiro turno ao lado de candidatos vitoriosos, mas – em entrevista à imprensa – nega que tenha sido “o personagem principal” destas conquistas.
“Eu sou só um coadjuvante”, frisou o prefeito de Maceió, ao avaliar sua contribuição para as vitórias de Benedito de Lira (PP), Renan Calheiros (PMDB) – ambos para o Senado Federal – e João Lyra (PTB) e Maurício Quintella (PR) – para a Câmara Federal. Almeida segue ainda ao lado de Teotonio Vilela Filho (PSDB) na disputa pelo segundo turno contra Ronaldo Lessa (PDT).
“Emprestei a nossa credibilidade e a imagem de uma prefeitura que está dando certo e escolhi os melhores candidatos, na minha visão, para continuar dando certo”, destacou ainda o prefeito. Almeida ainda afirma que continua “firme no apoio a Teotonio Vilela Filho”. “Ele será o governador”, coloca ainda.
“Mas, não me vejo como o grande nome. Os nomes são esses que foram reconhecidos pela sociedade. Sou só um coadjuvante no processo. Os grandes nomes foram Benedito de Lira, Renan Calheiros, João Lyra, Maurício Quintella e Teotonio Vilela Filho. Todos possuem seus méritos. A sociedade reconhece quem trabalha. Agora, trabalharemos para vencer o 2° turno. No dia 31 saberemos quem é o novo governador e será o Téo”, colocou.
Cícero Almeida não quis avaliar a aliança firmada entre Ronaldo Lessa e Fernando Collor de Mello. “Não comento apoio de Lessa a Collor. Eu voto no Téo. A aliança do lado de lá é uma decisão deles. Faço minhas as minhas próprias palavras: ‘respeito a todos, desde que me respeitem’”.
Almeida foi ainda indagado sobre o voto para presidente. “Eu continuo votando na Dilma (Rousseff) e o Téo sabe disso. Ele é (José) Serra, mas eu sou Dilma”, finalizou o prefeito.