Até o dia 29 de outubro, o acesso ao crédito rural estará em pauta nos Encontros Regionais de qualificação da demanda do Programa Nacional do Crédito Fundiário (PNCF). Iniciado no último dia 14, em Arapiraca, o evento passará por mais seis municípios e conta com a participação de agricultores familiares, instituições parceiras e beneficiários do Programa.
As próximas cidades a sediar o encontro serão Delmiro Gouveia, nesta terça-feira (19); Santana do Ipanema, nesta quarta-feira (20); União dos Palmares, nesta sexta-feira (22); Penedo, na terça-feira (26); Maragogi, na quinta-feira (28); e Maceió encerra na sexta-feira (29). A ideia é envolver agricultores familiares, representantes de associações e sindicatos de todas as regiões onde o PNFC atua.
Realizados pelo Instituto de Terra e Reforma Agrária de Alagoas (Iteral), unidade técnica responsável pela gestão do Programa no Estado, os encontros têm como objetivo informar sobre os pré-requisitos e passos a serem cumpridos pelos potenciais beneficiários e interessados na compra de imóveis rurais.
“Queremos dar conhecimento dos avanços do programa e das modificações estabelecidas pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. Estamos atualizando os beneficiários sobre as normas do crédito fundiário e as ações no Brasil e em Alagoas”, explicou Severino Araújo, diretor técnico de acompanhamento de programas e projetos do Iteral.
Crédito Fundiário – O Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNFC) é uma política pública do governo federal criada para que os trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra ou com pouca terra possam adquirir imóveis rurais para exploração em regime de economia familiar.
O programa funciona como política complementar à reforma agrária, uma vez que permite a incorporação de áreas que não podem ser desapropriadas, ampliando a redistribuição de terras no Brasil.
“Por meio do Crédito Fundiário já foram compradas 27 mil hectares de terras em Alagoas. O Programa dá oportunidade para que todos os trabalhadores rurais que comprovem experiência na agricultura obtenham linhas de crédito”, afirmou Geraldo de Majella, presidente do Iteral.