O Tribunal do Júri da 1ª Vara da Justiça Federal de Alagoas (JFAL) que julga a partir desta quinta-feira, dia 11 de novembro de 2010, o crime de tentativa de homicídio ocorrido nas dependências do Espaço Cultural da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), já ouviu cinco testemunhas de acusação e cinco de defesa. Por volta da 15h30min, o juiz federal titular da 1ª Vara Federal, André Luís Maia Tobias Granja, que preside o Tribunal do Júri, suspendeu os trabalhos por 40 minutos para o almoço. A retomada será com os debates entre o Ministério Público Federal e a defesa.
Segundo o Ministério Público Federal, a vítima teria sido atingida por dois tiros dos quatro disparados, em seu próprio gabinete de trabalho, pela acusada que à época foi presa em flagrante.
A defesa alega que a acusada vinha sendo submetida a assédio moral por parte da vítima, que era seu superior hierárquico, e que, no momento do fato, passava por problemas psicológicos severos.
O caso será julgado pelo conselho de sentença formado por sete jurados, sorteados entre 25 pessoas da comunidade alagoana convocadas para a sessão. A acusação é feita pelo procurador da República Joel Belo e na defesa o advogado Aldemar Motta Júnior.
O julgamento iniciado no dia de hoje na sala de sessões instalada no auditório Ministro Pedro Acioli, no andar térreo da JFAL, pode estender-se até a sexta-feira, dia 12.