Satuba e Santa Luzia do Norte, na Região Metropolitana de Maceió; Estrela de Alagoas e Minador do Negrão, na Região Serrana, são os quatro municípios de Alagoas que possuem a situação mais crítica de abastecimento devido à possibilidade de falta de água em seus respectivos mananciais. Para prevenir esta situação, a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) já adota medidas que poupam água e garantem o abastecimento das cidades.
Em Satuba, cuja água para abastecer a população é captada numa barragem que está com apenas 30% de sua capacidade, a companhia realiza um rodízio no fornecimento. Já no município vizinho, Santa Luzia do Norte, a água vem de um manancial de superfície e de um poço que, devido à seca, também não estão com sua capacidade total.
“Dividimos a cidade de Santa Luzia do Norte em duas áreas. Cada uma delas é abastecida durante três dias seguidos e fica três dias sem água, sempre de forma alternada”, informou o superintendente de Negócio do Interior da Casal, Antônio Fernando Nascimento.
“Caso haja o agravamento da situação nesses dois municípios da Região Metropolitana, a solução imediata será o uso de carro-pipa para atender aos moradores”, completou o superintendente. Segundo ele, em Coqueiro Seco, onde o abastecimento é realizado a partir de um poço, a situação é mais tranquila e não existe o risco imediato de racionamento.
Para solucionar a deficiência no abastecimento de Satuba e Santa Luzia do Norte e ainda incrementar o abastecimento de Coqueiro Seco, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra) coordena a realização de uma obra para implantação de um sistema coletivo.
Para abastecer Minador do Negrão e Estrela de Alagoas, a Casal utiliza água da barragem Limeira, situada em Estrela. Porém, devido à seca, a barragem está apenas com cerca de 10% de sua capacidade total. Assim, os dois municípios também são abastecidos em sistema de rodízio.
Conforme destacou o superintendente da Casal, Antônio Fernando Nascimento, a solução imediata para os dois municípios, logo que for necessário, será o uso de carro-pipa. Por outro lado, a Seinfra trabalha num projeto para implantação de um sistema para atender essas duas localidades, o que resolverá a situação de forma definitiva.
