Os professores da rede estadual de ensino deram início – na manhã desta segunda-feira, dia 18 – a uma paralisação de 72 horas. Por conta do feriado, as escolas ficarão uma semana sem aula.
A paralisação se dá pelo fato dos educadores e servidores se sentirem inconformados com o reajuste de 5.91% anunciado pelo governo do Estado, como política salarial tendo como base o IPCA.
Os professores se encontram – na manhã de hoje – em um ato, promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), que ocorre na porta da Secretaria de Estado da Educação. A categoria deve seguir em marcha até a Secretaria de Estado da Gestão Pública.
De acordo com a presidente da Sinteal, Célia Capistrano, a categoria reivindica a mudança de faixa dos professores que se capacitaram e fizeram curso superior, agilidade na concessão de aposentadorias, melhoria nas condições de trabalho e um reajuste salarial satisfatório.
Capistrano destaca que foram quatro anos sem reajuste. A presidente do Sinteal ainda criticou a política salarial do governo e o reajuste de 35% nos salários de secretários. Em recente entrevista, o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) defendeu a política salarial adotada pelo governo como a possível.
Vilela frisou ainda que o salário do servidor público está na média alta do país e frisou que há distorções, mas que estas serão corrigidas ao longo do tempo, quando o Estado tiver condições. O governador salientou ainda que “não fechará portas para um diálogo coma categoria”.