O fim das atividades do V Fórum de Análise e Previsão Climática para o Setor Leste do Nordeste, nesta quarta-feira (20), resultou num boletim que informa a previsão das chuvas para o próximo trimestre (maio, junho e julho). A reunião realizada na sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) contou com a presença de pesquisadores de todo Brasil e chegou à conclusão de que há grande probabilidade de, em 2011, termos chuvas acima da média.
A previsão de consenso dos técnicos presentes no Fórum aponta que há uma probabilidade de 45% das chuvas para o próximo trimestre estarem acima da média, 35% de estarem na média e 20% de estarem abaixo dela. Para os técnicos da Diretoria de Meteorologia da Semarh, isso significa que dificilmente teremos um ano com poucas chuvas. Representantes da Defesa Civil Estadual e membros dos Conselhos Municipais de Defesa Civil (Comdec) estiveram presentes à reunião e já se preparam para tomar as devidas providências.
A previsão de chuvas trimestral revela um indicativo de como deverá ser a precipitação ao longo do ano, mas apenas a previsão diária, ou com até cinco dias de antecedência, poderá apresentar dados mais precisos do que irá ocorrer. Entretanto, não apenas a precipitação pluvial pode ser medida, mas as previsões podem indicar ainda eventos extremos ligados a fortes ventos, por exemplo. Dentro da análise climática é possível identificar chuvas, temperatura, umidade e ventos.
No caso das previsões com cinco dias de antecedência, quando existe a possibilidade de eventos extremos nesse período, é feita uma análise no primeiro dia e o sinal de alerta é emitido para a Defesa Civil Estadual e local. Ao chegar ao terceiro dia, um novo diagnóstico é realizado para confirmar a necessidade de mobilização urgente ou, em caso de amenização do quadro, o sinal de alerta é retirado e a população é informada.
A Reunião de Análise e Previsão Climática para o Setor Leste do Nordeste do Brasil aconteceu na sede da Semarh, em Jacarecica, durante os dias 19 e 20. O evento contou com a participação presencial, além do órgão sede, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais e Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (Inpe/CPTEC), da Agência Pernambucana de Água e Clima (Apac), da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), da Defesa Civil Estadual de Alagoas, Defesas Civis Municipais de Maceió e Atalaia, Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn), Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), da Rede Clima (CCST) e da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).