O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal/AL) encarou de maneira reticente o anúncio do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) de que a partir de abril todos os professores, com 40 horas semanais, passarão a receber o piso nacional da categoria, de R$ 1.187,97.
Segundo a entidade de classe, a “aplicação do piso é bem-vinda, contudo, o piso não pode ser aplicado na base e ignorado nos profissionais no final de carreira”. “A aplicação do piso se dá por força de lei e deveria ter ocorrido em 2009. O que não aceitamos é a aplicação de 25,03% para quem está em começo de carreira e 5,91 – em duas etapas – para quem está em fim de carreira, isso provocaria um achatamento”, explica Maria Consuelo, do Sinteal.
A mestra ainda esclareceu que há 19 pontos de pautas sendo negociados com a Secretaria de Educação e com o Governo do Estado e que a categoria está mobilizada para exigir o cumprimento de todos os pontos.
Na próxima quarta-feira, dia 27, a categoria deve voltar a cruzar os braços, desta vez em defesa da implantação e implementação do Plano Nacional de Educação (PNE). A atividade foi organizada pela Confederação Nacional de Educação, e acontece em todo o país. Na quinta-feira, o Sinteal realiza atividade na cidade de Arapiraca e na sexta realiza panfletagem no Centro de Maceió.
Ainda segundo Maria Consuelo, a categoria deverá voltar a se reunir, em assembleia deliberativa, na próxima segunda-feira, dia 2 de maio, quando definirão os rumos do movimento.
Nesta segunda-feira, dia 25, a presidente do Sinteal, Célia Capistrano, participa de reunião com o prefeito de Maceió, Cícero Almeida, para discutir a pauta de reivindicações dos servidores municipais.