Um grupo de representantes de partidos ameaçados pela cláusula de barreira da Reforma Política que é discutida no Congresso Nacional se reúne, para um almoço, em um restaurante em Jatiúca, para discutir a formação de um movimento “suprapartidário”, que tem como interesse debater pontos da reforma e garantir a existência das siglas.
O grupo reúne integrantes do PDT, PCdoB, PV, PSOL, PPS e pode agregar mais agremiações. De acordo com o presidente estadual do PSOL, Mário Agra, o encontro independente das correntes ideológicas e das convicções partidárias das siglas, ou até mesmo posicionamentos em relação aos governos estadual, municipal e federal.
O foco – salienta Mário Agra – é debater a importância da presença destas siglas no processo político, não deixando que a cláusula de barreiras venha impor limite de agremiações. Mário Agra destaca que apenas seis siglas detém 70% do tempo de televisão e do fundo partidário, o que – em sua visão – já é injusto.
A reunião – que acontece, logo mais ao meio-dia – pretende ser o ponto inicial de um movimento que gere discussão no âmbito nacional, dentro das agremiações, mobilizando os congressistas de cada sigla. Agra destaca que o debate se dará apenas entre os pontos que são convergentes entre os partidos em relação à Reforma Política. A cláusula de barreira é um deles.