Após cinco horas de viagem, somadas a duas horas de atraso para a saída em Porto Alegre, a delegação do Grêmio chegou a Santiago do Chile no final da noite desta segunda-feira.
Cansados, os integrantes do grupo tricolor seguiram do aeroporto direto para o Hotel Sheraton, onde permanecerão concentrados até a noite de quarta – quando, às 21h50m, o Grêmio enfrenta o Universidad Católica no jogo de volta das oitavas de final da Taça Libertadores.
Devido à derrota em casa por 2 a 1, será preciso aos tricolores vencer por pelo menos dois gols de diferença, ou então a partir de 3 a 2, para seguir na competição continental.
Frente às dificuldades – obrigação de vitória, sete desfalques, apenas 17 jogadores na delegação, e time praticamente reserva – Renato Gaúcho aceita o apelido de ‘imortal’ com o qual o Grêmio é conhecido desde a composição do hino do clube, por Lupicínio Rodrigues.
Perguntado se a ‘imortalidade’ tricolor seria importante contra a Universidad Católica, Renato Gaúcho concordou, na chegada ao hotel:
– É um pouco de tudo. É lógico que a imortalidade vai ser fundamental também nesse jogo de quarta-feira. Não podemos nos entregar nunca. Temos de buscar o resultado, sabemos o quanto é difícil, mas é por isso que o Grêmio carrega essa imagem de imortal.
Sobre o adversário, o treinador do Grêmio destacou a velocidade nos contra-ataques.
– Eles têm um contra-ataque muito rápido, em Porto Alegre tínhamos de atacar e deixamos espaços. Com a expulsão do Borges, com dez em campo, as coisas ficaram mais difíceis. Aqui temos mais 90 minutos, e teremos onze jogadores em campo – concluiu.