Policiais e bombeiros militares, policiais civis, agentes penitenciários, professores e representantes da Saúde se reuniram na Praça Deodoro na tarde desta sexta-feira, 13, em uma grande assembleia para discutir os rumos da mobilização unificada que reivindica reajuste salarial das categorias e melhores condições de trabalho. No local a movimentação é intensa e os servidores ainda não chegaram a um consenso sobre a proposta oferecida pelo Governo do Estado.
A proposta foi levada pelo presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isaac Jackson, durante a assembleia. O Governo está mantendo o reajuste em 7%, valor este aplicado em duas parcelas: 2,91% em maio e 4,09% em novembro. Além disso, o governo se comprometeu em suspender as punições aos servidores que realizaram greve e desaquartelamento, em abrir nova mesa de negociação e afirmou que no próximo ano a data-base das categorias acompanhará o crescimento da receita do Estado.
Os manifestantes decidiram que cada categoria se reunirá separadamente, entre segunda e a próxima quarta-feira e na quinta-feira, 19, decidirão em assembleia conjunta se aceitam ou não a proposta do governo.
Outra deliberação do movimento unificado dos servidores é que amanhã, durante o amistoso da Seleção Brasileira farão uma mobilização e panfletagem de forma pacífica. A concentração dos servidores será às 12h, na Praça da Faculdade.