A Petrobras atingiu lucro líquido recorde de R$ 10,985 bilhões no primeiro trimestre de 2011, alta de 42% em relação aos R$ 7,726 bilhões do mesmo período de 2010. Em relação ao quatro trimestre do ano passado, a alta foi de 4%.
De acordo com a empresa, contribuiu para o resultado o aumento do lucro bruto que, por sua vez, foi impulsionado pelo crescimento na produção nacional de óleo e gás natural e maior volume de vendas de derivados e gás natural no mercado nacional, comercializados a preços mais elevados.
O aumento na cotação do petróleo Brent também favoreceu, ao elevar as receitas das exportações e da produção e vendas do segmento internacional.
Entre janeiro e março de 2011, a receita líquida da Petrobras chegou a R$ 54,8 bilhões, alta de 9% ante os R$ 50,41 bilhões de 2010.
A Petrobras obteve lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) de R$ 16,093 bilhões, variação positiva de 7% na comparação com o primeiro trimestre do ano anterior.
A produção total de petróleo e gás natural da Petrobras no Brasil e exterior aumentou 3% no trimestre, em relação ao mesmo período de 2010, atingindo a média diária de 2,63 milhões de barris de óleo equivalente (boed). Somente no Brasil, a produção total de óleo e gás foi 4% superior, alcançando o volume de 2,39 milhões de barris de óleo equivalente.
Segundo a Petrobras, a produção de petróleo nacional atingiu o volume médio diário no primeiro trimestre de 2,44 milhões de barris por dia, valor 3% superior ao do primeiro trimestre de 2010, sustentado pela elevação dos volumes produzidos em plataformas existentes e, principalmente, pelo aumento de produção do Piloto de Lula e dos testes de longa duração (TLD) de Tiro, Sidon e Guará.
No período, os investimentos totalizaram R$ 15,87 bilhões, queda de 11% em relação ao total investido no primeiro trimestre de 2010. Grande parte dos recursos foi destinado às atividades de exploração e produção e de refino, que juntos responderam por 83% do volume total investido.
O endividamento da Petrobras totalizou R$ 128,999 bilhões, o que significou um incremento de 9% em relação ao trimestre imediatamente anterior, quando foram registrados R$ 117,915 bilhões em dívidas,