O taxista de 37 anos que teve o carro incendiado no Viaduto de Benfica, na Zona Norte do Rio, na noite deste sábado (21) teria reagido a um assalto, segundo a polícia, e agora está com 50% do corpo atingido pelo fogo, de acordo com o Ministério da Saúde, responsável pelo Hospital Geral de Bonsucesso, onde a vítima está internada.
Segundo o hospital, o taxista inspira cuidados e apresenta queimaduras de 2º grau principalmente no rosto e na mão, mas também há lesões nos braços e tórax.
O delegado da 21ª DP (Bonsucesso), Macus Vinícius Lopes Montez, que investiga o caso, afirmou, na tarde deste domingo (22), que foi ao hospital ouvir o depoimento do taxista. A vítima afirmou ao delegado que pegou três passageiros, dois homens e uma mulher, na Avenida Marechal Rondon, no Engenho Novo. Em seguida, os três teriam anunciado o assalto e determinado que o motorista seguisse para Benfica, na Zona Norte.
No Viaduto de Benfica, os suspeitos teriam mandado o taxista parar o carro e apagar as luzes. Segundo o delegado, a vítima afirmou que deixou as luzes do pisca-alerta ligadas para que os policiais da cabine próxima ao local o vissem. Foi então que um suspeito teria apontado uma arma para sua cabeça e dispardo, mas a arma teria falhado.
Logo depois os suspeitos tirou um recipiente com gasolina da bolsa. Eles teriam jogado o líquido no motorista, no carro e atearam fogo. Os três fugiram em seguida. A vítima não soube dizer a polícia se eles conseguiram roubar algum objeto.
A polícia agora faz buscas para encontrar os dois homens e a mulher. "Acredito que eles sejam de Benfica, porque pediram para a vítima seguir para lá e depois fugiram a pé", disse o delegado. Ele afirmou que trabalha com as hipóteses de tentativa de homicídio, incêndio, e roubo seguido de tentativa de homicídio (latrocínio).