Militares analisam se desaquartelam ou aderem à Operação Padrão

Está confirmada para as 14 horas desta quarta-feira (25) mais uma assembleia geral convocada pelas lideranças que representam policiais e bombeiros militares de Alagoas. As decisões da classe serão tomadas no Clube dos Subtenentes e Sargentos Militares, que fica no Trapiche da Barra. Uma delas pode ser a deliberação por mais um desaquartelamento, haja vista que o ansiado acordo entre a categoria e o governo do Estado está ainda mais distante.

Ainda nesta assembleia, os presidentes das entidades de classe vão colocar em discussão a possibilidade de aderir à Operação Padrão. Por meio dela, todas as atividades policiais e do Corpo de Bombeiros somente serão executadas se estiverem fundamentadas nos moldes da legalidade. Só para ilustrar esta situação, as viaturas e Unidades de Resgate que não estiverem com a documentação em ordem ficarão nos quartéis caso a operação seja mesmo deflagrada.

Caso a maioria opte pelo desaquartelamento, os líderes pretendem ampliar a discussão e passar alguns informes na área jurídica a fim de evitar complicações ainda maiores para os militares que se comprometerem com o movimento. Tanto na Polícia Militar como no Corpo de Bombeiros procedimentos administrativos e até inquéritos foram instaurados para investigar o cometimento de crimes. Nesta semana, começam os depoimentos, conforme acompanhamento que está sendo feito pela equipe de advogados das entidades militares.

A discussão nesta quarta-feira também terá foco na grande mobilização que está sendo organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) de Alagoas com todos os servidores públicos estaduais. O ato está marcado para o dia 27 (sexta-feira), com concentração a partir das 8h, em frente ao Palácio República dos Palmares, de onde a multidão de funcionários públicos deve sair em caminhada pelas ruas do centro de Maceió. Na assembleia, os militares vão avaliar se participam deste movimento.

Além deste assunto, será debatida a hipótese de adesão à greve geral, proposta igualmente pela CUT/AL.

Fonte: Thiago Gomes/Assessoria

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