O Banco do Brasil dobrou os investimentos no Estado, passando da casa dos R$ 600 milhões anuais, para R$ 1,2 bilhão, principalmente no setor das Micro e Pequenas Empresas (MPES), e mais R$ 35 milhões para apoiar os microempresários que perderam seus negócios nas enchentes de junho de 2010. Com a demanda, o BB também aumentou para mil o número de funcionários para atender aos alagoanos.
O balanço foi apresentado ao novo superintendente estadual do Banco do Brasil, Eduardo Santana, em encontro com o governador Teotonio Vilela Filho, nesta terça-feira (7). Santana estava acompanhado de André Mascarenhas, gerente geral da Agência Governo, e Fernando Rufino, gerente de Negócios da Superintendência em Alagoas.
“O Estado tem todo o interesse em se aproximar mais ainda e ampliar as parcerias com o banco, que tem uma grande capilaridade em seus investimentos. Estou muito aberto para conversar e construir essas novas parcerias”, afirmou o governador, que sugeriu aos executivos encontros mensais com representantes do banco e secretários estaduais para que as parcerias possam ser redimensionadas.
Já o novo superintendente disse estar muito feliz em assumir a nova função. “Queremos renovar e aumentar a parceria já existente com o Governo de Alagoas e oferecer ao governador um comprometimento mais efetivo do Banco do Brasil para o desenvolvimento do Estado”, afirmou.
Teotonio Vilela explicou que desde o início de seu governo, tem empregado um grande esforço para resgatar a credibilidade do Estado junto a instituições financeiras e empresariais.
“O nosso esforço tem sido muito bem sucedido nesse sentido, haja vista os empreendimentos que já conseguimos trazer para o Estado, a exemplo da implantação de um estaleiro do porte do Eisa em Coruripe”, disse.
O novo superintendente solicitou ao governador uma visita à Secretaria de Estado do Planejamento e Desenvolvimento Econômico (Seplande) para conhecer os projetos em andamento para o Estado.
“Temos a intenção de funcionar como uma secretaria complementar de desenvolvimento em apoio ao Governo e estamos apostando numa ação que insira de forma definitiva o Banco do Brasil no desenvolvimento econômico de Alagoas”.
O gerente de Negócios Fernando Rufino explicou que a ação do banco tem sido focada principalmente no microcrédito, buscando inserir os microempresários no mercado formal.
“Estamos evoluindo e precisamos dar mais condições para que essas empresas sejam mais competitivas”. Além disso, acrescenta Rufino, um novo instrumento está recentemente sendo utilizado pelo banco. “As agências dos Correios passam agora também a ser correspondentes bancários. Dessa forma, poderemos atender 100% dos clientes, não só em Alagoas, mas em todo o País”, informou Rufino.
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