Já está com a Polícia Civil de Alagoas o aparelho de celular que armazena as mensagens com conteúdo de ameaça enviados para o número antigo da universitária Giovanna Tenório, de 28 anos. As mensagens teriam partido de um mesmo número de celular, supostamente de Mirella Granconato.
De acordo com o advogado contratado pela família da vítima para auxiliar no caso, Welton Roberto, diversas mensagens foram encontradas no aparelho com conteúdo ameaçador. O aparelho se trata de um telefone antigo de Giovanna, que não estava mais sendo utilizado pela universitária. “As mensagens podem ou não ter ligação com o crime. O material já está com a polícia”, destacou.
Ainda segundo o advogado, todas as mensagens têm como remetente um mesmo número, que supostamente seria de Mirella Granconato, 20 anos, esposa de Antônio de Pádua Bandeira Amorim, de 21. “Todas as mensagens são de um mesmo número, que seria da Mirella”, completou o advogado.
Uma das mensagens encontradas no celular de Giovanna teria sido enviada em setembro de 2010. Segundo o advogado, o conteúdo diz a seguinte frase: “Você não foi a única p… que ele teve. Vou fazer com que você seja a última”. “A mensagem mais pesada teria sido enviada em setembro de 2010, mas há várias outras que também estão com a polícia”, disse.
Outra informações que está sendo investigada pela polícia é sobre um carro de cor preta onde Giovanna teria entrado espontaneamente após deixar a faculdade onde estudava fisioterapia, no bairro do Farol, no dia de seu desaparecimento, dia 2 de junho. “É um carro escuro, mas não sabemos a marca. A informação é de que ela entrou espontaneamente no veículo”, destacou.
A reportagem do Alagoas24Horas tentou contato com o advogado de defesa do casal Antônio de Pádua e Mirella Granconato, mas não obteve êxito.
A estudante Giovanna Tenório foi encontrada morta no final da tarde desta segunda-feira (6), nas imediações da Fazenda Urucum, em Messias. No corpo da jovem foi encontrado fios de náilon no pescoço e nas mãos. No laudo do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, Giovanna foi vítima de asfixia mecânica por estrangulamento.