O delegado federal Alexandre Borges, que investiga o desvio de R$ 12 milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Alagoas pediu nesta terça-feira, 28, a prorrogação do prazo para conclusão do inquérito acerca da Operação CID-F deflagrada pela PF.
Borges alega que precisa de mais tempo para realizar oitivas e dispor do resultado da perícia nos computadores e documentos apreendidos durante a Operação. O juiz André Granja da 1º Vara da Justiça Federal concedeu mais 15 dias para que a PF conclua o inquérito.
Esquema
Segundo informações da Polícia Federal, a quadrilha que envolvia funcionários do INSS, entre eles médicos peritos, beneficiários e escritórios de contabilidade, seria especializada em fraudes para concessão de benefícios pagos pelo INSS. De acordo com o delegado Alexandre Borges, mais de 400 benefícios foram fraudados.
Os acusados responderão pelos crimes de estelionato qualificado, formação de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistema de informações, corrupção ativa e passiva, além do crime de falsa perícia.