A prisão de um homem, durante uma operação policial desencadeada na última quarta-feira, 20, na capital alagoana, pela Divisão Especial de Investigação e Captura (Deic) e Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), está sofrendo questionamentos por parte de um dos acusados. João José dos Santos, de 48 anos, que trabalha há mais de 20 anos na Feira do Rato, afirma ter sido preso injustamente.
O comerciante, que foi preso por uma equipe do Bope no local de trabalho, supostamente com mercadoria roubada, foi encaminhado à sede da Deic e apresentado à imprensa. Pesava contra ele a acusação de receptação de produto roubado. Apesar da acusação, João José alega ter sido liberado horas depois da operação, após ter apresentado a nota fiscal das mercadorias apreendidas, o que atestaria a sua inocência.
A reportagem do Alagoas24Horas entrou em contato com o delegado Paulo Cerqueira, coordenador da Deic, que ouviu o depoimento do acusado e confirmou que João José foi indiciado por receptação culposa. Segundo a polícia, o acusado teria sido apontado por um dos bandidos como ‘comprador’ das mercadorias roubadas por ele.
Após a libertação, João José retomou a sua rotina de trabalho na Feira do Rato. Já os outros acusados, Wilson Bezerra de Araújo Neto, 18 anos, Rafael Lucas Costa do Amaral, 18, um menor (cuja identidade não pode ser divulgada), permanecem presos.