Cartilha orienta professores sobre cuidados com a voz

Valdir Rocha/Agência AlagoasRayné Melo conta que professores com problemas vocais já podem se tratar pela SEE

Rayné Melo conta que professores com problemas vocais já podem se tratar pela SEE

Uma cartilha sobre os cuidados que o professor da rede pública estadual deve ter para a manutenção de sua saúde vocal. Elaborado em parceria pelas secretarias de Estado da Educação (SEE), Saúde (Sesau), Gestão Pública (Segesp) e Universidade Estadual das Ciências da Saúde (Uncisal), o documento será lançado nesta segunda-feira às 16h durante o I Seminário Estadual de Vigilância à Saúde do Trabalhador, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Maceió.

A fonoaudióloga do Núcleo de Qualidade de Vida do Servidor da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), Rayné Melo, explica que a elaboração da cartilha é consequência da criação do Programa de Atenção e Vigilância à Saúde Vocal do Professor, instituído por meio da lei 7.241. A lei foi publicada no Diário Oficial do Estado no dia 15 de março deste ano.

Dentre as dicas apresentadas pela cartilha estão a prática de exercícios de respiração para aquecimento e desaquecimento da voz e adoção de hábitos saudáveis de alimentação e postura.

“Vamos trabalhar a divulgação destas e outras orientações da cartilha na capital e no interior por meio dos Núcleos de Qualidade de Vida das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs)”, adianta a fonoaudióloga.

Atendimento

Durante o seminário, a SEE também vai apresentar um diagnóstico sobre os principais problemas de saúde que ocasionam o afastamento de professores da sala de aula. De acordo com o levantamento, realizado no período de janeiro a julho deste ano, os transtornos vocais aparecem como o segundo motivo de solicitação de licenças médicas entre os educadores.

Com o intuito de reduzir este problema e promover melhorias à qualidade de vida do seu servidor, a SEE, desde 2010, encaminha professores com alterações vocais para tratamento na Faculdade de Fonoaudiologia da Uncisal, onde terá atendimento prioritário. “Se o professor sentir que está com problemas de voz, ele pode procurar o Núcleo de Qualidade de Vida da SEE ou os nossos elos nas CREs e, posteriormente, direcionaremos estas pessoas para que tenham o tratamento adequado na Uncisal”, pontua Rayné.

Ações

Rayné conta que o lançamento da cartilha sobre saúde vocal é a primeira de muitas ações que serão empreendidas pela SEE em prol da saúde de vida do servidor da Educação. “Dentre os projetos que estamos elaborando estão o uso de microfone em sala de aula para evitar o desgaste vocal do professor e a abolição definitiva dos quadros negros e giz, uma medida que visa reduzir a incidência de alergias”, antecipa a fonoaudióloga.

Fonte: Agência Alagoas

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