A Polícia Militar de Alagoas levará para a Avenida da Paz, no Jaraguá, a maior tropa do desfile cívico-militar do Dia 7 de Setembro. Amanhã, a PM estará com 700 componentes, além de 44 viaturas e 56 motocicletas desfilando na orla da praia da Avenida.
Este ano o evento contará com a participação especial de 24 ciclistas que serão utilizados no policiamento da orla marítima e lagunar de Maceió, além de pelotões formados por policias que atuam no policiamento da “Ronda Cidadã” e Bases Comunitárias.
Na semana passada, durante dois dias, foram horas de treinamento na orla lagunar do Dique Estrada. A tropa marchou para acertar os passos e uniformizar a passagem diante do público. Quem não vai estar amanhã para ver o desfile, como é caso de alguns moradores da Virgem dos Pobres, no Dique Estrada, pôde curtir o treinamento e viu de perto como vai ser parte da apresentação. Todos os detalhes foram vistos e revistos pela equipe da 3ª seção do Estado Maior Geral da PMAL, responsável pela instrução e nivelamento da tropa.
A concentração está prevista para começar às 5 horas e neste horário também começa a locomoção dos policiais que irão fazer a segurança do local e entorno, como é caso da Companhia de Comando e Serviços, o Batalhão de Polícia de Trânsito e outras unidades responsáveis pelo policiamento ostensivo em Maceió.
Participarão do desfile o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), Batalhão de Radiopatrulha (BPRp), Centro Musical da Polícia Militar, Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), 1º BPM, 4º BPM, 5º BPM, 8º BPM, Batalhão de Polícia de Eventos (BPE), Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc), Regimento de Polícia Montada Dom Pedro I (RPMon), Canil do Bope e alunos do Colégio Tiradentes da Polícia Militar.
A liberação da tropa se dará por volta do meio-dia e o que é um dia de descanso para muitos, inclusive para o policial militar e outros profissionais da segurança pública, mas com a sensação do dever cumprido e o sentimento de patriotismo evidenciado.
Histórico – 7 de setembro de 1822
Em 1808, tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão Bonaparte invadiram Portugal como forma de retaliação ao país ibérico por sua recusa em participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo da perseguição, a família real portuguesa transferiu a corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil Colônia. Em 1815, o príncipe regente D. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil à condição de reino subordinado a Portugal, aumentando as independências administrativas da colônia.
Em 2 de setembro de 1822, um novo decreto com as exigências portuguesas chegou ao Rio de Janeiro, enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo. Sua esposa, a princesa Maria Leopoldina de Áustria, atuando como princesa regente, se encontrou com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil. A carta chegou a D. Pedro no dia 7 de setembro. No mesmo dia, em cena famosa às margens do Riacho Ipiranga, ele declarou a independência do Brasil, pondo fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal.