O vice-governador e coordenador do Programa da Reconstrução, José Thomaz Nonô, se reúne, nesta terça-feira, em Brasília, com o Ministro da Integração, Fernando Bezerra. Na ocasião, o coordenador do Programa irá apresentar as ações realizadas na reconstru-ção das cidades atingidas pelas enchentes dos rios Mundaú e Paraíba.
“A reconstrução das cidades atingidas pelas enchentes continua sendo uma das nossas prioridades. O governo está trabalhando duramente para finalizar o programa e cumprir o compromisso com as famílias afetadas por esta tragédia. As obras da reconstrução estão andando, e como coordenador do Programa venho cobrando celeridade e urgência na construção das casas”, afirmou Thomaz Nonô.
Em reunião com o governador Teotonio Vilela, o coordenador Nonô obteve a autoriza-ção para, mediante a um último contato, possa efetuar a substituição das construtoras que não estejam dentro do prazo estipulado. Na ocasião foi definido que os órgãos en-volvidos deverão enviar relatórios e cronogramas semanais sobre o andamento das obras. Também ficou definido que a forma de construção das escolas de 12 salas será no modelo pré-fabricada. Desta forma, a construção dura em torno de 5 meses e a perspec-tiva é que estejam totalmente prontas para o próximo ano letivo.
Nonô ressalta que são 17.398 casas sendo construídas e a expectativa é entregar as pri-meiras moradias em outubro, e mais de mil casas até o final do ano. As primeiras uni-dades habitacionais destinadas às vítimas das enchentes deverão ser entregues nos mu-nicípios de Quebrangulo, Rio Largo, Murici e União, que estão com as obras mais a-vançadas.
O coordenador destaca ainda que está visitando os canteiros de obras do Programa, para ver pessoalmente o andamento das obras e cobrar a celeridade na construção das casas. José Thomaz Nonô já esteve nos municípios de União dos Palmares, São José da Lage, Santana do Mundaú, Branquinha, Murici, Quebrangulo e Paulo Jacinto.
“Tenho mantido um amplo diálogo com todos os envolvidos neste processo, no intuito de superar as barreiras e demais entraves entre os órgãos, e principalmente cobrando mais agilidade nas obras. O andamento das construções está em um ritmo muito bom e espero que, com os conjuntos estruturados com água, luz e saneamento, possamos en-tregar as primeiras casas. O governo vem trabalhando para que até o final do ano não tenhamos mais ninguém morando em barracas”, ressaltou o coordenador.