Operação Rodoleiro: acusados voltam para a prisão

Prisão preventiva foi decretada na manhã de hoje (29).

Foi decretada, na manhã deste sábado (29), a prisão preventiva dos envolvidos na Operação Rodoleiro realizada pela Polícia Federal, Receita Federal e apoio da Força Nacional. Os ex-diretores do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Devis Portela e José Pereira que deveriam deixar a carceragem da Polícia Federal ontem, em razão do término da prisão temporária, permanecem na carceragem da PF/AL.

Já o sócio da academia de ginástica, Sérgio Gomes de Barros, que foi liberado na segunda-feira (24) e que tinha sido liberado em virtude de ter escoado o prazo da prisão temporária, também teve sua prisão preventiva decretada, tendo recebido voz de prisão no momento em que foi convidado a comparecer na manhã de hoje na sede da PF para prestar mais esclarecimentos sobre o caso.

A Polícia Federal havia anunciado ontem, por meio de sua assessoria, que não houve necessidade de um novo pedido de prorrogação das prisões temporárias, e por esta razão, a imprensa divulgou que a dupla do TC seria solta ainda na sexta-feira (28).

A oitiva de cerca de 30 pessoas ligadas ao TC prossegue na próxima semana. Elas foram intimadas a prestar esclarecimentos acerca das investigações que apontam para um esquema de desvio de recursos públicos, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal envolvendo o órgão. Ainda de acordo com a PF, os acusados teriam sonegado cerca de R$ 100 milhões desde 2005.

A Operação

Segundo a Polícia Federal, após dois anos de investigações, a polícia descobriu que os então diretores Financeiro e de Recursos Humanos do TC atuavam em parceria com o empresário para sonegar impostos.

A polícia desconfia que parte dos recursos desviados pode ter sido utilizado para a construção e aquisição de equipamentos da academia e que para a compra de 102 cavalos de raça apreendidos em um haras no município de Atalaia.

Tal suspeita deu origem ao nome da operação. Rodoleiro é o nome de um carrapato comumente encontrado em cavalos. De acordo com a Receita Federal, o grupo atuaria também em outras oito empresas.

Doze mandados de busca e apreensão foram cumpridos na residência dos três suspeitos e na academia, onde foi apreendido um cofre.

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