Após bebedeira, homem mata dois e mantém mulheres em cárcere privado

Emergência190/CortesiaAção da polícia foi marcada por tumulto e final trágico

Ação da polícia foi marcada por tumulto e final trágico

Uma bebedeira terminou de forma trágica nesta terça-feira, dia 29, no bairro do Clima Bom. O episódio mobilizou várias viaturas da Polícia Militar de Alagoas, entre elas 4º BPM, Bope, Batalhão de Rádioparulha e Centro de Gerenciamento de Crises e gerou – inclusive – um princípio de confronto com a comunidade local.

O episódio trágico em si teve início quando José Cícero da Silva, 39 anos, conhecido como Ciço Porco, matou a tiros Cláudio Alves dos Santos, 37, com quem bebia em uma residência localizada na Rua Rafaela Marques.
Após o crime, ‘Ciço Porco’ teria pulado o muro dos fundos da residência e invado outra casa e mantido três pessoas reféns. A invasão teria ocorrido no começo da noite de ontem e as vítimas – Maria Izabel da Silva, Valdelita da Silva e José Erivan da Silvam 21, conhecido como Neguinho, foram aterrorizadas durante horas.

A partir deste momento, o drama ganhou contornos ainda maiores. José Cícero teria separado as mulheres do jovem. O Centro de Gerenciamento de Crises da PM foi acionado e negociou por horas com o acusado a liberação dos reféns, sem êxito, no entanto.

Do lado de fora, mais tumulto. Para tentar preservar o perímetro da cena do crime, policiais da RP usaram spray de pimenta contra a população. Já transcorrida várias horas de negociação, ouviu-se mais um estampido dentro de casa, levando os militares a achar que o acusado teria atentado contra a própria vida. Cerca de meia hora depois, José Cícero, que trabalha como porteiro, finalmente decidiu render-se.

Neste momento, o acusado foi encaminhado pela PM para a Central de Polícia e as duas mulheres foram resgatados. Foi quando a PM ficou constatou que José Erivan também havia sido assassinado com um tiro. Oficiais do 4º BPM, no entanto, só confirmaram a morte da segunda vítima quando da chegada da perícia e do Instituto Médico Legal Estácio de Lima, para surpresa e revolta dos moradores.

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