O Google está investigando as causas do bloqueio do serviço de e-mail Gmail, que deixou nesta terça-feira (24) seus usuários sem acesso à caixa de entrada por mais de três horas.
Um porta-voz do Google procurado pela Agência Efe disse que a empresa ainda busca as causas do problema. Segundo ele, quando esses erros ocorrem, a companhia leva cerca de 24 horas para saber o que aconteceu.
No blog corporativo do Google, Acacio Cruz, responsável de estabilidade do Gmail, escreveu que os engenheiros da companhia "ainda estão investigando" as causas do bloqueio. "Lamentamos o ocorrido e fizemos todo o possível para restabelecer o acesso", acrescentou.
Embora o Google "não esteja feliz com o que aconteceu", Cruz lembrou que esses bloqueios são "incomuns". Ele afirmou que a prioridade do site foi voltar a oferecer seu serviço de e-mail o mais rápido possível.
O Gmail, um dos serviços de e-mail gratuito mais populares do mundo, ficou bloqueado por mais de três horas a partir de 6h30 (de Brasília) de terça.
Quem entrava nas contas do Gmail na terça, após o acesso ter sido normalizado, tinha de digitar caracteres espaço para seguir a outra página, em um teste conhecido como Captcha, que determina se o usuário é humano. "Por favor, complete esse passo extra. Trata-se de verificar se você é quem diz ser", explicou Cruz.
A interrupção do serviço teve como efeito colateral a comunicação via redes de relacionamentos sociais, como o Facebook ou o Twitter, que registraram aumento na atividade.